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NA BOCA DO POVO

Giovanna Antonelli vibra ao virar 'rainha' da 25 de Março em Laços de Família

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

A atriz Giovanna Antonelli caracterizada como a Capitu em cena de Laços de Família

Giovanna Antonelli dá vida a Capitu em Laços de Família; garota de programa virou 'mania' nacional

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 22/10/2020 - 12h36

Uns dos principais termômetros para Giovanna Antonelli avaliar o próprio trabalho são as ruas e polos de comércio popular por todo Brasil. A atriz, por exemplo, sabe que a garota de programa Capitu de Laços de Família (2000) caiu no gosto do povo ao vê-la virar uma oportunidade de negócio para camelôs, atacados e lojas de quinquilharias.

"Tive vários papéis inesquecíveis nesses anos todos. Quando as personagens chegam ao Saara [no centro do Rio de Janeiro] e a 25 de Março [na região central de São Paulo], aí eu sinto que contaminaram o público. E isso me deixa muito feliz", avalia a artista em comunicado enviado pela Globo à imprensa.

Dos anéis de Jade em O Clone (2001) às capas de celular de Helô em Salve Jorge (2012), a intérprete sempre deu uma força para "impulsionar" o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Ela, aliás, afirma que nenhum desses sucessos seria possível sem a prostituta do folhetim de Manoel Carlos.

"Sem dúvida, foi uma grande oportunidade na minha vida que agarrei com toda a dedicação. Para construí-la, convivi com várias garotas de programa na época, foi um processo muito rico. Com certeza, a forma como Maneco conta as suas histórias, com tanta humanidade, foi determinante para o êxito da personagem", pondera.

Um das sequências mais marcantes, em sua opinião, é o momento em que Pascoal (Leonardo Villar) e Ema (Walderez de Barros) descobrem a profissão da filha. "Os dois foram fantásticos comigo, e foi uma honra poder estar com eles, tão talentosos e generosos, durante essa cena tão difícil e durante toda a novela", agradece a mulher do diretor Leonardo Nogueira.

Ela também se lembra das gravações externas que paravam o bairro do Leblon, na zona sul da capital fluminense, e mexiam com a rotina de seus moradores.

"As pessoas interagiam e ajudavam. Foi um trabalho muito feliz, com um grande elenco. Sempre busco me divertido quando estou trabalhando. Quem trabalha comigo, sabe que eu amo atuar com humor ao lado de quem também se diverte e ama o que faz", arremata a carioca. 


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