Final de O Cravo e a Rosa: Kiki dá a volta por cima e se vinga de moralistas

Kiki (Rejane Arruda) deixará os moralistas comendo poeira no final de O Cravo e a Rosa. Mesmo solteira, a ruiva já transou com alguns homens, mora sozinha e tem sua independência financeira, em uma época em que isso era muito malvisto. Mesmo assim, ela conquistará o coração de um dos melhores "partidos" da cidade, Teodoro (Matheus Petinatti), no final da novela da Globo.

A mulher já foi chamada de sirigaita por quase todos os personagens do folhetim --inclusive por Petruchio (Eduardo Moscovis), por quem era apaixonada. Antes dos eventos apresentados na novela, a mulher teve uma "amizade colorida" com o fazendeiro. O grosseirão apenas a via como uma mulher desfrutável, enquanto ela entregou seu coração ao ogro.

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Mas seu jeito irreverente atrairá Teodoro, assessor da campanha política de Batista (Luís Melo). O rapaz, porém, estará noivo de Bianca (Leandra Leal). O patrão praticamente obrigou o funcionário a pedir a mão da loira. Como a família do cabo eleitoral está falida, ele aceitará a proposta indecorosa.

Contudo, a noiva não mexerá com o coração do jovem. O que fará isso, surpreendentemente, será uma cilada orquestrada por Heitor (Rodrigo Faro). Será a primeira vez que ele se deparará com Kiki, que terá se unido ao irmão de Dinorá (Maria Padilha) para ferrar com o assessor.

Certo dia, ela invadirá o escritório do cabo eleitoral e aguardará por Batista. Quando o banqueiro chegar, a ruiva pulará no colo de Teodoro e começará a beijá-lo. Assim, o patrão desistirá de ter o funcionário como genro. O assessor, por sua vez, não conseguirá tirar os olhos da moça.

Eles começarão a se ver constantemente. No início, o personagem de Matheus Petinatti terá rancor da funcionária da confeitaria. Com o tempo, porém, começará a amolecer. O jovem conversará com ela e entenderá suas razões para tomar tal atitude --afinal, ele mesmo tem suas próprias ambições.

Kiki beija Teodoro na novela da Globo

A francesa lutará para não se encantar pelo aspirante a político, mas não terá jeito: quando se der conta, já estará apaixonada. Ele, também. Por isso, a mulher até oferecerá seu dinheiro para financiar a campanha política dele --desde que o rapaz a peça em casamento.

"Eu queria tanto um nome respeitável... E o senhor parece ser o número do meu sapato", dirá a francesa, unindo o útil ao agradável. "Você acha?", responderá o jovem. Eles se unirão em um beijo apaixonado e engatarão um romance.

Mas a reviravolta acontecerá mesmo quando Batista desistir de sua candidatura à prefeitura. O banqueiro anunciará, no meio do comício do partido, que exige que o assessor o substitua na corrida eleitoral.

Com isso, Teodoro virará o principal candidato a prefeito --afinal, o partido dele é o mais poderoso da cidade. A novela, porém, terminará sem revelar quem vencerá as eleições. De qualquer forma, Kiki esbanjará luxo em suas aparições públicas, já planejando seu futuro como primeira-dama.

Escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Walter Avancini, O Cravo e a Rosa foi ao ar pela primeira vez em 2000. O folhetim bateu recorde em sua última reapresentação no canal Viva.

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