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DAVI LUCAS

Ex-ator de Alma Gêmea curte vida de anônimo: 'Só quer fama quem nunca teve'

DIVULGAÇÃO

O ator Davi Lucas com um bigode, cabelo raspado nas laterais, alto em cima, e um coque samurai

Davi Lucas trocou a carreira de ator pela Psicologia em busca de realização e a encontrou

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 30/5/2022 - 6h15

Aos 27 anos, Davi Lucas não se arrepende de ter trocado a carreira de ator pela Psicologia. Ele começou na TV aos nove em O Pequeno Alquimista (2005) e logo depois estreou nas novelas como o Terê de Alma Gêmea (2006), atualmente em exibição no canal pago Viva. "Só quer a fama quem nunca teve", afirma.

A reprise do folhetim até fez com que as pessoas o procurassem mais nas redes sociais, em que mantém um perfil profissional, mas o rapaz curte a vida de anônimo. "Não tenho mais tanto assédio, graças a Deus. Nunca gostei, não gosto e faço de tudo para conseguir ir a qualquer lugar como qualquer pessoa", ressalta ele, em entrevista ao Notícias da TV.

Longe da TV desde Êta Mundo Bom! (2016), Lucas explica que já consegue olhar para trás e entender melhor o processo que o levou a dar uma guinada na vida:

Tenho um orgulho que me faz chorar todas as vezes que eu penso. Decidi sair da TV sozinho, não tive apoio de ninguém e hoje colho frutos que não fazia a menor ideia de que colheria. Eu só tinha certeza de uma coisa: não queria mais fazer as coisas da forma que estavam sendo feitas.

Ele igualmente faz questão de frisar que não carrega qualquer arrependimento. "Ser psicólogo é o que me traz realização da hora que eu acordo a hora que eu vou dormir. Sem demagogia, nem 'blá blá blá': entregar autonomia às pessoas é o que me move", pontua.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Davi Lucas como Terê em cena de Alma Gêmea

Terê (Davi Lucas) em Alma Gêmea

Lucas, como terapeuta, tem atendido muitas pessoas com depressão, ansiedade e estresse pós-traumático por causa da pandemia. Ele, curiosamente, também ficou mais em evidência durante a crise sanitária por causa das reprises de Fina Estampa (2012) e Ti Ti Ti (2010).

Eu nunca gostei de me ver e, hoje, enxergo isso não por conta da atuação em si, mas por ter participado de muitos trabalhos de maneira 'fordista' mesmo. Eu estava mais preocupado em ajudar em casa e sustentar meu trampo laboral. Quando me vejo, bate um mix de sentimentos: sei que eu sou bom ator, mas as circunstâncias não eram das melhores.

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