Em Renascer, José Inocêncio irrita coronéis e é cercado por matadores: 'Praga'

A produção crescente de cacau na fazenda de José Inocêncio (Humberto Carrão) virará uma dor de cabeça para os coronéis da região, que vão optar pelo caminho mais fácil para se livrar da concorrência em Renascer: matá-lo. Firmino (Enrique Diaz) começará esse movimento, mas acabará jogando toda a responsabilidade nas costas de Belarmino (Antonio Calloni) --que contratará jagunços para fazer o serviço sujo na novela das nove da Globo.

O personagem de Enrique Diaz passará a bola para o rival pois já atentou contra a vida de Inocêncio. O rapaz já tem ódio o suficiente do atravessador, pois sabe que foram os capangas dele que o despelaram vivo e o largaram para morrer. Ao colocar Belarmino na cola do protagonista, o maldoso criará uma aliança contra o recém-chegado e ainda desviará a atenção dele.

Firmino até irá à fazenda de Inocêncio para tentar deixá-lo acuado, mas só receberá rancor de volta. O mocinho não abaixará a cabeça e baterá boca com o rival. O bandido, então, dirigirá até a fazenda de Belarmino e cuspirá fogo pelas ventas.

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"Sabe o que o infeliz me disse? Que com ele, era o justo pelo justo!", reclamará. "É justo... É muito justo... É justíssimo!", repetirá Belarmino. "Esse José Inocêncio é uma praga... Pior que essa vassoura! Escreva o que eu tô dizêno", continuará Firmino, que conseguirá plantar uma semente do mal no outro coronel.

O personagem de Antonio Calloni ficará tão abalado pelas palavras que decidirá contratar dois matadores para dar cabo do forasteiro. Ele terá lá suas dúvidas pela quantidade de assassinos, mas se surpreenderá com o "profissionalismo" dos novos funcionários.

"[O outro matador] Num é testemunha... É o covêro. Eu mato, ele enterra. Pra num dexá rastro”, vai assegurar o criminoso. "É justo, é muito justo... É justíssimo! Já tá sabendo de quem se trata?", devolverá o ricaço. "José Inocêncio... Um molecote que, pelo recado que me deram, esse povo já anda até chamâno de coronerzinho", soltará o contratado.

O fazendeiro se indignará com o apelido. "Num chega nem a um soldado raso, e essa gente já quer chamar de coroné", resmungará. O matador, então, comentará já ter ouvido que o protagonista tem "corpo fechado".

Ainda assim, ele aceitará o serviço: "Num sô home de perdê viaje, coroné Belarmino. Só me arranje um canto pra nóis ficá e dêxe o resto por minha conta. E já pode í preparando o dinhêro combinado que o tar de coronerzinho tá co'sdia contado!"

O remake de Renascer é assinada por Bruno Luperi, autor de Pantanal (2022) e neto de Benedito Ruy Barbosa, o criador da história de 1993. Assim como em sua adaptação anterior, Luperi pretende manter a trama original e fazer poucas alterações. Uma delas é a duração da primeira fase --que tem o triplo da capítulos da versão original.

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