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Cacá Carvalho

Dono do bordão 'Jamanta não morreu', ator se orgulha de ter virado meme nos anos 1990

ARLEY ALVES/TV GLOBO

O ator Cacá Carvalho caracterizado como o personagem Jamanta da novela Torre de Babel (1998), da Globo

Cacá Carvalho como o personagem Jamanta, de Torre de Babel (1998); ator relembra trama de sucesso

REDAÇÃO

Publicado em 3/8/2020 - 10h51

Dono do bordão "Jamanta não morreu" na novela Torre de Babel (1998), Cacá Carvalho se orgulha de ter virado meme nos anos 1990, uma época em que o termo nem existia ainda. "Quando você vê o trabalho sendo abraçado, imitado e virando quase um meme, isso é muito bonito. Virou um verdadeiro bordão coletivo", declarou o ator.

Com a entrada da novela de Silvio de Abreu no catálogo do Globoplay, serviço de streaming da Globo, Carvalho relembrou o primeiro papel que teve na televisão brasileira: o de funcionário de um ferro-velho que tinha deficiência mental. O sucesso de Jamanta foi tanto que o autor reviveu o personagem em Belíssima (2006). 

Apesar disso, Cacá Carvalho não pretendia ficar no ar durante a novela inteira. "Sempre fiz, basicamente, teatro. Quando aceitei fazer [o papel], é porque era um número reduzido de capítulos. Eu participaria apenas da primeira parte da trama e desapareceria quando a história entrasse na sua segunda parte. Seria uma experiência", explicou o veterano de 67 anos em entrevista ao Gshow. 

"Acabou sendo uma grande experiência porque o público acolheu tão bem o trabalho que a emissora e o autor resolveram dar continuidade", completou ele, que teve medo de não suprir as expectativa de todos. 

"Em um primeiro momento, fiquei felicíssimo, claro. Ao mesmo tempo, preocupado de conseguir dar conta, mas aceitei. A minha sorte é que tive a colaboração e a parceria de uma equipe de colegas que me ajudaram a me entender diante de um veículo que eu até então não dominava, que é a televisão, para que nós fizéssemos o personagem acontecer e cair no agrado do público, como ocorreu. O trabalho não foi só meu, foi de todos nós", ressaltou Cacá. 

Torre de Babel

Vinte e dois anos após a estreia de Torre de Babel, o paraense declarou que rever o trabalho é reconfortante neste período difícil da pandemia do coronavírus (Covid-19). "Acho que, como estratégia de entretenimento para esse momento que nós estamos passando, de tanta privação devido a essa coisa terrível que é essa doença, é um tipo de divertimento muito bem-vindo", avaliou ele. 

"No meu caso, e, acredito, que no de todo o elenco, é um modo de nós reencontrarmos um trabalho que fizemos há 22 anos com uma alegria tão grande e um empenho tamanho, e ver o que ele é hoje. A mim, particularmente, me deixou muito feliz", analisou Carvalho.

De acordo com o artista, os temas abordados em Torre de Babel continuam tendo grande impacto nos dias de hoje. "É uma novela que trata de loucura, de ganância pelo poder, de vidas que se digladiam. Ao mesmo tempo, tem um povo divertido, com outra perspectiva de vida e plenos de alegria. Acho isso muito bonito. É uma novela muito misturada", definiu o ex-Globo. 

Atualmente, Cacá Carvalho segue atuando no teatro e estava em cartaz em peças como 2 x 2 = 5, de Fiódor Dostoiévski, e O Homem Provisório, de Guimarães Rosa. Se não fosse a pandemia, ele estaria participando da segunda temporada da série Cine Holliúdy.

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