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Juma original

Cristiana Oliveira quer fazer outro papel na nova versão de Pantanal; saiba qual

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Cristiana Oliveira posa para foto numa praia com vestido verde e expressão séria

Cristiana Oliveira posa para foto numa praia; atriz diz ter vontade de fazer outro papel em Pantanal

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 13/9/2020 - 9h00

O anúncio de que a Globo fará um remake de Pantanal em 2021 tem causado um rebuliço entre atrizes, e várias delas já estão praticamente fazendo campanhas online para serem convidadas a interpretar a nova versão de Juma Marruá. Cristiana Oliveira, que viveu a personagem na novela original, acha que o papel tem de ser de uma novata, mas confessa que tem vontade de fazer outra personagem no folhetim.

"A Juma é minha persona, e acho difícil não continuar sendo. Tivemos uma simbiose. Muito de mium foi para ela e dela para mim. Mas hoje adoraria fazer a Filó (personagem que foi de Jussara Freire)", falou, em entrevista ao jornal Extra.

Na trama, Filó também teve destaque: era empregada de José Leôncio (Claudio Marzo), com quem passou a viver como casal ao longo da história, e mãe de Tadeu (Marcos Palmeira).

Cristiana Oliveira, hoje com 56 anos, se lembra muito bem da época em que foi escolhida para viver Juma. Ela estava fazendo a novela Kananga do Japão (1989), também na Manchete, quando o diretor Jayme Monjardim lhe convidou para fazer o papel da Muda em Pantanal. Mas, quando Cristiana leu sobre Juma, tudo mudou.

"Fiquei enlouquecida. Briguei e briguei muito por ela! E Jayme negou todas as vezes. Até hoje, não sei de quem foi a palavra final. Se dele ou do Bené [Benedito Ruy Barbosa, o autor]", disse ela.

Quando finalmente foi confirmada no papel, ela comemorou tanto que irritou a vizinhança. "'Eu vou ser a Juma! Eu vou ser a Juma!', eu gritava. Tinha um paredão de pedra em frente à janela e aquilo dava um eco... Lá da rua, o pessoal devolvia: 'Cala a boca! Que p... de Juma é essa?'", lembrou a atriz.

Apesar de toda essa felicidade, Cristiana também se recorda dos momentos difíceis que viveu durante as gravações. Ela foi considerada antissocial por não participar das noites de música e bebida com os demais atores e equipe e sofreu por ficar longe da filha, Rafaela, então com 3 anos, e viver uma crise em seu casamento na época. 

"Era duro demais ficar longe dela. Ninguém podia levar filho ou família. Rezava para ir logo para Campo Grande e telefonar para ela. Porque, onde a gente gravava, só tinha rádio e ficava um monte de gente em volta. Nenhuma privacidade. Uma vez, numa conversa com meu ex, falei umas coisas e na semana seguinte estava na [revista] Veja o que eu disse", contou.

Ainda assim, a atriz se orgulha de ter participado dessa novela e ter feito o papel de Juma, pelo qual é reconhecida até hoje. "Fazer parte de algo histórico, de estar ali fazendo num momento difrente, aprendendo, era maior. Não sei por que a novela aconteceu. Mas ver as pessoas mudando de canal [da Globo para a Manchete] foi incrível", afirmou.


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