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SAUDADES DE COPA?

Com 'Globo Rural' em horário nobre, Paraíso Tropical bomba no Ibope do Rio

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A atriz Camila Pitanga com um biquíni de oncinha no calçadão de Copacabana à noite em cena de Paraíso Tropical

Bebel (Camila Pitanga) faz ponto no calçadão de Copacabana; Paraíso Tropical bomba no Rio

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 12/1/2024 - 14h30

A reprise de Paraíso Tropical caminha para ser um fracasso retumbante na Grande São Paulo. O folhetim de Gilberto Braga e Ricardo Linhares pode até não fazer a cabeça do maior mercado publicitário do país, mas é um fenômeno a cerca de 430 km dali --mais exatamente no Rio de Janeiro.

O Vale a Pena Ver de Novo registrou recorde de audiência na capital fluminense em 4 de janeiro, quando bateu nada menos do que 20 pontos. O resultado foi bastante inferior em São Paulo, onde cravou 13. As informações foram reveladas pela colunista Anna Luiza Santiago, do Jornal O Globo.

As novelas da Globo tradicionalmente registram índices melhores no Rio, mas dificilmente essa diferença chega a sete pontos. Uma das razões para o sucesso de Paraíso Tropical entre o público carioca é a chance de se rever na televisão --sobretudo com o recente êxodo urbano no horário nobre.

Paula e Taís (Alessandra Negrini) transitam por espaços que são bastante conhecidos pelo telespectador local, como o calçadão de Copacabana. Boa parte da história se passa entre duas ruas que realmente existem no bairro --a Duvivier, que dá nome ao hotel de Antônio (Tony Ramos), e a Ministro Viveiros de Castro.

O edifício Copamar, em que moram boa parte dos personagens, é inspirado em um prédio real: o Guahy, localizado justamente na esquina da Ministro Viveiros de Castro com a Ronald de Carvalho.

Copacabana ainda tem o trunfo de ser uma espécie de "microcosmo" do Rio, em que até quem não mora por ali conhece bem a região. Esse reconhecimento, no fim das contas, se transforma em audiência.

O Rio recentemente perdeu espaço no horário nobre e só serviu de cenário para Travessia (2022). Pantanal (2022) e Terra e Paixão se passam no Mato Grosso do Sul, enquanto o remake de Renascer é localizado no sul da Bahia.

Esse esforço da Globo para retratar outros cenários fora do eixo Rio-São Paulo não é desinteressado. O último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou o movimento de migração para o interior não só da população, mas também dos recursos econômicos.

O Centro-Oeste cresce a 1,2%, mais do que o dobro da média nacional (0,5%), impulsionado pelo agronegócio. Não à toa, a emissora está de olho nesse telespectador.

O Rio obviamente vai continuar como cenário para novelas, não só pelos Estúdios Globo se localizarem na zona oeste da capital. A cidade, que já foi capital do Brasil, ainda é um centro econômico e cultural --ainda que seja mais provável vê-la no Vale a Pena Ver de Novo do que após o Jornal Nacional.


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