MATERNIDADE AFLORADA
JOÃO MIGUEL JÚNIOR/TV GLOBO
Camila Queiroz interpreta a mocinha Marê em Amor Perfeito, novela que estreia no próximo dia 20
Camila Queiroz até interpretou Angel já mãe em Verdades Secretas 2 (2021), mas é na pele de Marê em Amor Perfeito que a atriz está descobrindo como a maternidade pode ser avassaladora. "O que ela sente é inexplicável e incontestável. É a maior coisa que que existe dentro dela, é a força mais potente que ela tem", adianta a artista.
Na novela que estreia dia 20 na Globo, no lugar de Mar do Sertão, a mocinha de Camila engravida sem planejar e só toma conhecimento da gestação quando está vivendo um pesadelo: ela é presa por um crime que não cometeu. Apesar disso, Maria Elisa Rubião vira uma mãe coragem, obstinada em encontrar o filho que roubam dela logo após o parto.
Para a intérprete, essa é uma história complexa, afinal, é ambientada em uma época muito diferente dos dias atuais, a década de 1930. "Imagina só engravidar de um homem que não é o seu marido naquela condição que ela se encontra. Tem todo o processo de descobrir a gravidez dentro da cadeia, de uma prisão injusta. Ela perdeu o pai, então, ela não tem uma pessoa de confiança. Essa maternidade vira tudo para ela."
Aos 29 anos, a atriz descobre determinados sentimentos vivendo a personagem, pois é somente "mãe de pet" na vida real. Mas então como é vivenciar um drama que move toda uma história sem nunca ter passado por algo parecido?
A atriz explica que, nas novelas, muitas situações acontecem como na vida real. O instinto é um caminho. Ela ainda não gravou com o ator mirim Levi Assaf, que dá vida a Marcelino, o filho de Marê que é criado por padres em um orfanato e que também sonha em encontrar a mãe.
Ela vai descobrindo o poder desse laço que ela cria com o filho. Até porque esse filho é roubado dela. No momento que ele nasce, nasce junto uma busca. Ela cria esse laço, um cordão umbilical entre os dois, que nunca é rompido. [...] O que ela mais quer na vida é encontrar essa criança. E isso só acontece nove anos depois de tê-la. É quando ela tem a chance de sair da cadeia e procurar esse filho. Acho que ela vai se descobrindo mãe a partir do momento que ela tem esse encontro com o filho. A força que ela tem de ir atrás dessa criança é muito grande.
A autora Duca Rachid, que assina o folhetim com Júlio Fischer, diz que o projeto de escrever essa história é antigo. Ela e o parceiro de roteiros criaram a concepção da saga quando trabalharam juntos em 2003 em episódios do Sítio do Picapau Amarelo (2001-2007).
O enredo é inspirado no livro Marcelino Pão e Vinho, que conta a história de um menino órfão criado por padres que conversa com Deus. A partir desse ponto foi construída toda a história dessa mãe que busca esse filho, a Marê, a personagem de Camila.
"Nossa história se movimenta em torno de dois polos, dois grandes cenários: a Irmandade de São Jacinto dos Clérigos e o Grande Hotel Budapeste. A irmandade é o lugar onde o nosso pequeno protagonista é acolhido, e essa criança também procura sua mãe", esclarece Júlio Fischer.
Já o hotel significa, para a trama, o glamour, é o foco da disputa de poder que também envolve a protagonista injustiçada vivida por Camila Queiroz. A atriz, aliás, é dona de uma façanha e tanto: após deixar a Globo no final de 2021 sem gravar o final de Verdades Secretas 2, envolvido em um escândalo cheio de especulações, ela voltou com tudo praticamente um ano depois.
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