Autora de Éramos Seis confessa que chorou ao escrever cenas da morte de Carlos

No capítulo desta quarta (5), mais uma tragédia acontecerá na família de Lola (Gloria Pires) em Éramos Seis. Carlos (Danilo Mesquita) será atingido por um tiro da polícia durante uma manifestação e morrerá. A autora da novela, Angela Chaves, confessou que também sofreu muito ao ter que escrever as cenas da morte do primogênito da família.

"Lá no início eu decidi manter a morte como na versão [na novela] do Silvio de Abreu e do Rubens Ewald Filho [que foi ao ar no SBT em 1994]. Quando fui escrever, eu chorava, fiquei arrasada. Foi difícil até para mim assumir essa morte", ela contou, em entrevista à colunista Patricia Kogut.

Nas redes sociais, muita gente já está sofrendo pela morte do rapaz e pediu para que a autora mudasse de ideia, mas não teve jeito. "Apesar da chatice do personagem, é o filho da Lola que eu mais adoro. Mas é importante para a história", concluiu.

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O livro de Maria José Dupré, no qual a novela é baseada, conta uma história diferente. Carlos também morre, mas de outra forma: ele é vítima de úlcera em estado grave, assim como seu pai.

Já nas novelas, o rapaz morre de forma mais violenta e muda as vidas de seus familiares. Lola ficará desolada, mas descobrirá que o filho lhe deixou uma boa quantia num seguro de vida. Já Alfredo (Nicolas Prattes) decidirá lutar na guerra para vingar a morte do irmão.

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