DESTINO MARCADO
DIVULGAÇÃO/TV GLOBO
Rodrigo Simas será o publicitário José Venâncio no remake de Renascer e morrerá no capítulo 50
Rodrigo Simas não vai ficar até o fim de Renascer. Assim como aconteceu na versão original, seu personagem vai morrer por volta do capítulo 50 para que Bruno Luperi não precise mexer muito na trama criada por seu avô, Benedito Ruy Barbosa. Em 1993, José Venâncio teve o fim antecipado porque seu intérprete, Taumaturgo Ferreira, se envolveu em brigas nos bastidores.
Assim, o autor vai repetir o erro que cometeu no remake de Pantanal (2022). Ele manteve a morte de Madeleine (Karine Teles), apesar da torcida do público para que a dondoca tivesse sobrevida. Na versão da Manchete, de 1990, Benedito Ruy Barbosa havia sacrificado a personagem a pedido da própria atriz, Itala Nandi, que foi fazer um filme internacional.
De acordo com a sinopse original, Madeleine sofreria um acidente a caminho do Pantanal, seria cuidada pelo Velho do Rio (Claudio Marzo) e se tornaria uma pantaneira raiz. A atriz, no entanto, precisou deixar a novela um mês depois de estrear como a mãe de Jove (Marcos Winter). A solução foi matar a personagem na queda do avião mesmo.
Em 2022, os telespectadores pediram para Bruno Luperi poupar a dondoca e seguir o planejamento original, mas ele não salvou Madeleine. "Falam muito dos personagens que deixam a trama, mas a novela foi contada dessa maneira. Algumas questões pensadas lá atrás podem mudar, outras não. Doa a quem doer, temos que respeitar", explicou ele ao jornal O Globo.
"[No caso da morte de Madeleine,] O pessoal me xingou, me culpou, mas a novela foi concebida assim. Alguns eventos têm que acontecer, mas talvez não da forma como foram concebidos", afirmou dois meses após a estreia.
Havia a esperança que Luperi mudasse os rumos de José Venâncio e o mantivesse na próxima novela das nove, que estreia em 22 de janeiro. Para não matar o personagem, no entanto, o autor teria que mexer em outras tramas, como a de Buba (Gabriela Medeiros). Após a morte de José Venâncio, ela --que no remake será uma mulher trans-- se envolverá com o cunhado, José Augusto (Renan Monteiro).
Em 1993, a morte de José Venâncio aconteceu por desentendimentos nos bastidores da história de Benedito Ruy Barbosa. Segundo Taumaturgo Ferreira, havia um trato entre ele e o diretor Luiz Fernando Carvalho, mas o acordo caiu por terra após ele ser acusado de agir com arrogância com o elenco.
O ator aceitou o papel do terceiro filho de José Inocêncio (Antonio Fagundes) e decidiu dar uma roupagem diferente ao personagem. Apesar de ter nascido em Ilhéus, na Bahia --onde a novela se passava--, o publicitário viveu parte da história fora do Brasil. Diferentemente do restante do elenco, que precisava fazer o sotaque baiano, o ator acertou com o diretor para falar de uma maneira mais "sofisticada".
"Eu tinha combinado uma coisa e segui fazendo aquilo. Talvez eu tenha sido mal interpretado, acharam que eu fui arrogante. O fato é que, quando me tiraram, eu não assisti mais e não dei um pio. Primeiro porque não competia a mim falar nada. Eu também não queria alimentar a polêmica. Eu morava no Rio na época, mas fui para São Paulo e fiquei um tempo totalmente recolhido", contou ele em entrevista a O Globo.
Há 30 anos, José Venâncio foi morto em uma tocaia feita para o seu pai, José Inocêncio-- que foi interpretado por Antonio Fagundes e será vivido, agora, por Marcos Palmeira. O roteiro com a morte do personagem ainda não foi entregue ao elenco, mas Simas já foi avisado de que não fica até o fim da história, que terá 197 capítulos e terminará em 6 de setembro.
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