Marina Ruy Barbosa viaja na loucura de vilã exagerada de Fuzuê: 'Pilantra'

Quatro anos após estrelar O Sétimo Guardião (2018), novela que fracassou no horário nobre da Globo, Marina Ruy Barbosa volta à TV com uma antagonista trabalhada na comédia. Aos 28 anos, a atriz muda de status com a vilã Preciosa, de Fuzuê. Ela quer deixar o chororô das mocinhas para trás, além de começar a saga casada e com filho, formando uma tradicional família de comercial de margarina --principalmente no quesito viver de aparências.

Felipe Simas faz Heitor, marido e comparsa da poderosa empresária. Os dois foram mocinhos na faixa das 19h em Totalmente Demais (2015). "Nossa parceria está repetindo, só que agora de uma forma completamente diferente com esses pilantras", adianta a intérprete da malvada-mor da trama que vai substituir Vai na Fé a partir do próximo dia 14.

A vilã é herdeira e administradora de uma rede de joalherias. Bonita, elegante e vaidosa, Preciosa é a rainha da ostentação. Ela usa seu programa de TV para encarnar uma espécie de coach da riqueza, estimulando as mulheres a seguirem seu exemplo.

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Por esse motivo, Preciosa tem verdadeiro pavor com a possibilidade de ficar pobre, uma vez que seu patrimônio está em franca decadência. Ela é manipuladora, mas também é extremamente carismática. A nova personagem da ruiva usa a sedução como uma de suas armas naturais.

fábio rocha/tv globo

Marina com Simas nos bastidores de Fuzuê

Marina emendou vários papéis na TV na década passada e, depois de uma pausa, admite que estava com saudade de fazer novela. "Eu cresci na televisão. Eu cresci fazendo novela. Então, é algo que eu sou completamente apaixonada. E aí, fazendo agora a Preciosa, eu vejo o quanto realmente eu sou apaixonada e me lembrei do quanto eu amo estar fazendo algo de que eu me orgulho, no qual eu me divirto", comenta a artista.

Marina elogia o texto de Gustavo Reiz, autor que faz sua estreia na Globo. Ele começou a carreira na adaptação de Os Ricos Também Choram (2005) no SBT. O novelista também foi o responsável por Belaventura (2017) e Escrava Mãe (2016), entre outros folhetins da Record. 

Quando o Gustavo e o Fabricio [Mamberti, diretor artistísco] me convidaram para fazer a novela, eu li e foi amor à primeira vista. Acho que o texto do Gustavo tem muitas referências, já traz muito material para a gente criar, dar vida a esses personagens. E o Fabrício tem um uma forma de conduzir novela --a gente já tinha trabalhado junto em Deus Salve o Rei [2018]-- que é muito de bom gosto. Ele é perfeccionista para entregar o melhor.

Preciosa tem tom cômico

Para a intérprete de Preciosa, Fuzuê tem um DNA próprio, que deu a ela a segurança para embarcar na aventura que a nova novela vai apresentar. "Preciosa é realmente icônica, porque é uma personagem que é uma vilã, mas que é capaz de tudo. Ela é capaz de qualquer coisa, mas ela tem um tom cômico... Como eu posso dizer? Ela é realmente um pouco fora do tom, até tem um certo exagero. E o horário das sete permite também isso."

Preciosa tem uma relação de altos e baixos com sua mãe, Bebel (Lilia Cabral), e as revelações deixadas pelo pai dela, César (Leopoldo Pacheco), vão abalá-la profundamente. A vilã vai nutrir uma obstinação quase doentia pelo tesouro que, no passado, foi enterrado debaixo da loja Fuzuê.

A descoberta de uma meia-irmã, Luna (Giovana Cordeiro), também fará a personagem de Marina mostrar um descontrole emocional tremendo: ela passará a ter momentos de fraqueza e carência.

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