CARLA DANIEL
NELSON DI RAGO/TV GLOBO
Carla Daniel como Lourdes em O Cravo e a Rosa; atriz largou novelas para se dedicar à banda
Lourdes em O Cravo e a Rosa, Carla Daniel está afastada das novelas desde 2015. A atriz, que conciliou sempre a interpretação com o trabalho como cantora, decidiu se dedicar exclusivamente à banda Carlota e Joaquins. Além de vocalista, ela compõe as melodias tocadas pelo grupo.
"Estou muito feliz cantando na minha banda, composta com os músicos que eram do Farofa Carioca [grupo musical que fez sucesso na década de 1990]. Na próxima semana, vamos fazer o nosso primeiro show. Já fiz musicais no teatro, em que cantava além de representar, já gravei músicas em trilhas sonoras de novela, adoro estar no palco cantando", relembrou a atriz, em entrevista enviada à imprensa pela Globo.
A volta do folhetim de Walcyr Carrasco à TV Globo trouxe uma leva de novos fãs às redes sociais da atriz. Ela se encanta com o poder da novela, que atravessa gerações com romantismo e uma pitada de inocência.
"Sempre sou muito acarinhada pelo público e fico orgulhosa de tocar o coração de cada um ao contar uma história que as pessoas se identificam. Eu mesma aprendo com as histórias que estou contando e com meus companheiros de trabalho também", contou.
Entre as cenas mais lembradas pelo público, destaca-se o primeiro beijo da professora com Fábio (Carlos Evelyn), o falso mudo que arrebatou o coração da feminista. A disputa pelo trambiqueiro com Bárbara (Virginia Cavendish), que acaba se transformando em uma espécie de trisal no final do folhetim, é lembrada com carinho pela atriz --assim como o restante do folhetim.
"Essa novela em especial trago no coração, posso me criticar para os meus futuros trabalhos, que estão em desenvolvimento ainda. Mas uma obra terminada a gente só pode ver com amor e carinho", afirmou ela.
cristiana isidoro/tv globo
Carla Daniel, Carlos Evelyn e Virginia Cavendish
O último papel fixo de Carla Daniel foi a Madame Sarjan, em Verdades Secretas (2015). Ela fez uma breve participação na minissérie Brasil a Bordo (2018) e, desde então, alguns pontuais trabalhos no cinema. O mais recente é Amarração do Amor (2021). Nada que se assemelhe a exigência das novelas, que requerem meses de dedicação.
"Normalmente o tempo em que convivemos com o núcleo que contracenamos é um casamento. São seis a oito meses, às vezes até um ano de convivência diária, e algumas amizades depois ficam no coração. Acabei de chegar do Festival de Cinema de Vassouras e tinham vários companheiros de O Cravo e a Rosa no evento. Por incrível que pareça, parecia que eu tinha visto todos ontem, que não se passaram tanto anos assim", destacou.
A atriz também está no ar pelo canal Viva, em Alma Gêmea (2005), de Walcyr Carrasco. No folhetim, ela dá vida a irreverente empregada Zulmira --famosa por alfinetar a protagonista, Serena (Priscila Fantin), com um "você também é branca". A personagem herdou o tom de pele do pai, um garimpeiro, mas seu coração pertencia ao "povo da mata" --a mãe da mocinha era uma mulher indígena.
"Eu adoro trabalhar com Walcyr [Carrasco] com novelas de época, os personagens do interior nas novelas dele são extremamente cativantes. Isso é maravilhoso", completou.
Escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Walter Avancini, O Cravo e a Rosa foi ao ar pela primeira vez em 2000. O folhetim bateu recorde em sua última reapresentação no canal Viva.
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