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ARMANDO BABAIOFF

Ator se diverte com psicopata 'tupiniquim e cafona' viciado em cuecas vermelhas

VICTOR POLLAK/TV GLOBO

O ator Armando Babaioff caracterizado como o vilão Diogo de Bom Sucesso, novela das sete da Globo

Armando Babaioff é o vilão Diogo na novela das sete: ator define o personagem como cafona

MÁRCIA PEREIRA e DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro

Publicado em 29/10/2019 - 5h25

Por baixo dos ternos pretos do vilão Diogo em Bom Sucesso, pode apostar que Armando Babaioff está usando uma cueca vermelha. O acessório de gosto duvidoso, aliás, foi uma sugestão do próprio ator. Um charme a mais para endossar a cafonice de seu psicopata à brasileira, um pobretão que sempre se dá mal ao de fingir que é um Prado Monteiro.

"O Diogo é um psicopata tupiniquim, cafona. O comportamento dele é daquele típico brasileiro que quer fazer parte da alta sociedade, mas não leva muito jeito. Ele acha que usar sapato sem meia é chique. Ele não entende, não nasceu naquele lugar, mas quer fingir mesmo assim", dispara o ator ao Notícias da TV.

Em uma das primeiras cenas em que o personagem apareceu em roupas íntimas, a figurinista do folhetim chegou a oferecer uma mais discreta, preta. O galã bateu o pé pela cor chamativa. Até para render uma homenagem a Antonio Fagundes.

Babaioff leu em uma entrevista que o ator só usou cuecas vermelhas durante dez anos, graças a uma sugestão de Ney Latorraca, que afirmou que elas traziam sorte.

Esses detalhes, assim como o chiclete que o mau-caráter insiste em mascar e o vício em cosméticos, foram fundamentais para o artista entrar de cabeça no papel. "O figurino é uma das partes que mais ajudaram a compor o personagem", revela.

Puro melodrama

O ator procurou nessas minúcias, desde a forma como ajeita a barba ou penteia o cabelo, reforçar que Diogo é um alpinista social. "As referências dele são as de todo brasileiro, as que a gente vê nas novelas. Não tem nada disso de série americana. Ele abusa dos clichês do melodrama, como um vilão que só usa preto para deixar claro que é mau", explica o intérprete.

Os autores Paulo Halm e Rosane Svartman, inclusive, parecem ter entrado na brincadeira de Armando. Nesta semana, o ordinário dirá uma das célebres frases de Paola Bracho (Gabriela Spanic), a grande antagonista do drama mexicano A Usurpadora (1998), ao tentar matar William (Diego Montez).

"Os mortos... Não falam", disparará o pilantra, ao sabotar o elevador da editora certo de que o amigo de Gisele (Sheron Menezzes) está lá dentro.

Uma das graças do personagem, na opinião de Babaioff, é que ele não só se vale desses chavões, como subverte sua lógica. "Por exemplo, para garantir que entrará na divisão da herança de Alberto (Antonio Fagundes), ele dá um golpe da barriga, só que ao contrário", explica.

Não à toa, o vilão acabou caindo na graça do público, que se identifica com as suas presepadas. "Tem desde gente que quer dar na minha cara até quem se sente culpado por achar graça nas maldades do personagem", comemora Babaioff.


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