Sem teste
Divulgação/TV Globo
Camila Queiroz durante gravação de Eta Mundo Bom! realizada no último dia 27
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 10/8/2016 - 5h23
Com apenas duas novelas no currículo, Camila Queiroz não precisou fazer teste para seu próximo trabalho. Ela revela que se surpreendeu muito ao ser convidada para interpretar a protagonista de Pega Ladrão, novela das sete que estreia na metade do ano que vem na Globo. Sua personagem, Luiza, será uma garota carioca, da zona sul, urbana e descolada. Uma mocinha totalmente diferente da modelo e da caipira às quais deu vida até agora.
Angel, de Verdades Secretas (2015), e Mafalda, de Eta Mundo Bom!, são personagens que a atriz usou referências pessoais para compor. Por isso, Camila terá de se preparar ainda mais para o novo papel. Sua primeira tarefa é aprender a falar "carioquês". Ela vai tirar férias e daqui a três meses voltará ao trabalho.
Em clima de despedida da novela das seis, a beldade revela que não consegue nem pensar no último dia em que encarnará a filha de Cunegundes (Elizabeth Savala). "Dói deixar a Mafalda. No nosso núcleo, a gente fica brincando que o Walcyr Carrasco [autor da trama] escreverá uma série só da família da fazenda porque ia ser engraçado. Mas é só uma brincadeira mesmo. É difícil se despedir. Você passa um ano de sua vida sendo outra pessoa", comenta.
Camila afirma que não pensa mais em modelar. As passarelas são coisa do passado e campanhas publicitárias não são mais foco para a jovem, que pretende se dedicar de corpo e alma à interpretação. Apesar de engatar um trabalho atrás do outro na Globo, quer estudar mais e fazer teatro.
Depois que fez sucesso como Angel, ela queria provar que não seria atriz de uma personagem só. Inocente como a mocinha da novela das onze, Mafalda a colocou em outro lugar, mais leve e divertido.
"Posso respirar aliviada porque tenho a certeza de que eu tentei fazer o meu melhor. Tentei mostrar para as pessoas que eu consigo ir para outro lado. Assim, como vai ter uma próxima personagem, que também é outra história. É muito bacana isso da profissão, de cada hora a gente poder seguir um caminho diferente", diz.
A atriz conta que nunca teve medo de Mafalda virar uma caricatura com sua caipirice e sua ansiedade para ver o "cegonho". Diz que, orientada pela direção da trama, soube dosar o excesso da personagem com pinceladas de realidade. Ela conta que tem pessoas como a caipira em sua família. "As minhas avós vieram da roça. Elas viveram uma infância como a da Mafalda."
Vida nova
Para Camila, sua mocinha em Pega Ladrão, novela da estreante Cláudia Souto, a fará buscar coisas novas. Ela conta que ainda não leu nenhum capítulo e que prefere falar sobre Luiza mais para frente, quando estiver mais informada. "Será um grande desafio. Não tenho dúvida disso. Eu acho que eu vou fazer uma mocinha que as pessoas irão torcer por ela. Mas não sei como será o caminho dela."
Desde o ano passado, a beldade tem tentado administrar sua vida nova com a fama que o trabalho na TV trouxe. Ela diz que o mais difícil é aprender a lidar com a imprensa.
"A mídia é uma coisa muito complicada para a gente. Porque uma hora amam você e, de uma hora para outra, odeiam você. É muito louco. Eu amo a imprensa quando é um jornalismo com ética. Tem uma galera que vive ganhando mídia podre em cima do artista. Isso é muito triste. Acaba com uma profissão que é tão difícil. Jornalista sua muito e vem uma pessoa que só quer ganhar cliques falando mal da gente, acabando com a nossa imagem", declara a atriz.
Porém, ela diz que não vê problema em ler críticas ao seu desempenho como profissional de TV. "Não é bom a gente ser elogiado sempre. A gente tem que saber ler as críticas e levar aquilo para o lado bom, construtivo. Quanto à vida pessoal, eu ainda não sei ficar muito calma porque sai muita mentira", dispara.
► Curta o Notícias da TV no Facebook e fique por dentro de tudo na televisão
► Siga o Notícias da TV no Twitter: @danielkastro
© 2024 Notícias da TV | Proibida a reprodução
Mais lidas
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.