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Rio 2016

Primeira narradora esportiva da Globo perde espaço após estreia espalhafatosa

Reprodução/TV Globo

Glenda Kozlowski e Daiane dos Santos na estreia da jornalista como narradora da Rio 2016 - Reprodução/TV Globo

Glenda Kozlowski e Daiane dos Santos na estreia da jornalista como narradora da Rio 2016

DANIEL CASTRO

Publicado em 10/8/2016 - 5h33

Primeira mulher a ocupar a função de narradora esportiva na Globo, Glenda Kozlowski fez uma estreia espalhafatosa nos Jogos Olímpicos do Rio, no último sábado. Gritou, torceu, rasgou elogios aos brasileiros nas primeiras provas da ginástica artística. Criticada nas redes sociais, perdeu espaço. Na segunda, foi uma mera coadjuvante de Galvão Bueno. Ontem, fez o papel de repórter de estúdio, dando informações adicionais e entrevistando a comentarista Daiane dos Santos. Quem narrou a competição, de fato, foi Cleber Machado.

A Globo nega que Glenda tenha sido rebaixada por causa das críticas. Diz que já estava no "planejamento" da cobertura da Rio 2016 que ela faria a narração das preliminares da ginástica, no sábado e no domingo, e que "dividiria as cabines nas finais". "Sempre foi esse o planejamento. Glenda é uma profissional de múltiplas habilidades e está provando isso, mais uma vez, nesta cobertura", disse a emissora em nota.

Em um esforço para relativizar o ineditismo de uma mulher em uma função dominada por homens, a Globo também nega que Glenda tenha estreado como narradora esportiva nos Jogos do Rio. Informa que ela já narrou duas Copas do Mundo de Ginástica Artística, em 2015 e neste ano. Fez esses trabalhos, no entanto, dentro do Esporte Espetacular, programa que apresenta aos domingos.

A própria Glenda trata a Rio 2016 como sua estreia como narradora. No Instagram, há duas semanas, falou do evento como um "novo desafio". E o Memória Globo, site oficial da Globo, registra que "nos Jogos Olímpicos de 2016, Glenda foi escalada para fazer parte da equipe de locutores esportivos, sendo a primeira mulher a ocupar essa função na Globo". 

O fato é que a experiência de Glenda Kozlowski só durou dois dias. Ontem, ela apareceu bem menos do que Daiane dos Santos e quase tanto quanto o repórter Marcos Uchoa. Surgiu informando notas de ginastas na fase classificatória ou comentando que determinada atleta estava tensa. Ou perguntando a Daiane dos Santos quantos anos ela, Jade Barbosa e "Dani" Hypolito treinaram juntas.

Foi uma Glenda bem diferente da Glenda do fim de semana. "Está lindo, vamos lá, Daniele Hypolito", torceu no domingo. "Foi bem, muito bem, Flávia Saraiva, um metro e trinta e três de muita graça, muita simpatia", declamou ao final de uma apresentação da brasileira.

Os comentários irritaram telespectadores. "Botei na Globo e está a Glenda comentando ginástica mais empolgada que a Glória Maria chapada de maconha descendo a montanha-russa", reclamou uma internauta no Twitter. "É a Galvoa", resumiu Rafael Gadben, o @Urgh. Ontem, também no Twitter, o personagem Mordomo Eugênio escreveu o desfecho da história: "Esse negócio da Glenda virar narradora não rolou, né?".


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