Aos 69 anos, Antonio Fagundes será par romântico de Grazi na volta às novelas

De Rosane Svartman e Paulo Halm, autores de Totalmente Demais (2015), Bom Sucesso contará a história da costureira Paloma, que é erroneamente diagnosticada com uma doença terminal, por conta de uma confusão do laboratório. Ela decide, então, passar a vida a limpo, já que pensa que morrerá em pouco tempo. 

Logo, no entanto, ela descobre que seu exame foi trocado com o de Alberto, um senhor irascível, com uma grande família de olho em sua herança, uma importante editora. Esse encontro mudará a vida de Paloma, que conhecerá um novo mundo, e a deixará dividida.

Paloma é apresentada como costureira e passista da escola de samba do bairro de Bonsucesso, no Rio de Janeiro. Ela tem três filhos. A mais velha, já adolescente, é fruto do relacionamento com Ramon, personagem de Fabrício Boliveira, que foi para os Estados Unidos tentar ser jogador de basquete, quebrou a cara e volta para bagunçar o coreto dela.

Paloma vai primeiramente se apaixonar por Marcos, filho rebelde de Alberto. O personagem seria interpretado por Reynaldo Gianecchini, mas o ator foi deslocado para Dias Felizes, novela das nove de Walcyr Carrasco que entrará no lugar de O Sétimo Guardião. Gianecchini será substituído por Rômulo Estrela.

A costureira ficará em um enorme dilema ao perceber que Alberto se apaixona por ela e que essa paixão o revigora cada vez mais. Dilema que também atinge também Marcos, seu crush, porque se ele fica com Paloma o pai pode piorar e até morrer. Cria-se um triângulo amoroso.

A sinopse de Bom Sucesso apresenta a personagem de Grazi Massafera como uma mulher trabalhadora, mas a família de Alberto logo tratará de ver nela uma interesseira de marca maior.

Ela vai trabalhar de acompanhante do senhor idoso, que estará à beira da morte, e sofrerá muita pressão e vilanias da família do empresário.

Antonio Fagundes está afastado das novelas desde setembro de 2016, por determinação da cúpula da Globo. Ele está descansando a imagem por causa do coronel Afrânio de Velho Chico.

O ator, um dos grandes medalhões da teledramaturgia nacional, foi criticado pela interpretação maneirista (falava com a boca mole) e caracterização anacrônica, que tentava forçosamente rejuvenescê-lo com peruca e ternos coloridos. A Globo, para proteger seu "patrimônio", decidiu tirá-lo do ar. Entre 2010 e 2014, ele fez uma novela por ano.