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Alimentação

Grávida de 8 meses, Luisa Mell diz que não vai dar carne para o filho

Divulgação

A apresentadora Luisa Mell exibe o barrigão de 8 meses de gravidez ao lado de seu labrador Marley - Divulgação

A apresentadora Luisa Mell exibe o barrigão de 8 meses de gravidez ao lado de seu labrador Marley

ODARA GALLO

Publicado em 20/12/2014 - 12h56
Atualizado em 7/1/2015 - 6h38

Grávida de oito meses do primeiro filho, Luisa Mell, 36 anos, foge do senso comum das mulheres que dizem comer por dois nessa fase da vida. Ela adotou, há um ano e meio, uma dieta totalmente vegana. Carnes, leite e derivados e ovos não fazem mais parte do cardápio da ferrenha defensora dos direitos dos animais. “Carne vermelha retirei do meu prato há quase 20 anos. O frango, há 12, e peixe, há dez", conta.

A apresentadora, que participa do programa Mundo Pet, do SBT, diz ver diariamente os resultados de uma alimentação que exclui qualquer produto de origem animal. “Sem dúvida, tenho um corpo mais magro e saudável. Minha pele também melhorou muito depois que eliminei o leite e seus derivados”, conta, exaltando as vantagens da nova dieta.

Ela, que participou do polêmico resgate de cães do Instituto Royal em São Roque, no interior de São Paulo, em 2013, é casada há três anos com o empresário Gilberto Zaborowsky. O casal espera um menino, que deve nascer em fevereiro e, ainda sem nome escolhido, é chamado carinhosamente de “baby boy”.

Cuidado com as vitaminas

Para que não faltem nutrientes para a mamãe e para o bebê, Luisa faz suplementação de vitamina B12, abundante na carne vermelha, mas que não é encontrada em outros alimentos.

Ela também redobra a atenção para combinar itens variados no cardápio. “Eu já comia feijão todos os dias no almoço, mas tomava um café depois. Aprendi que o café atrapalha a absorção de ferro, então troquei pelo suco de laranja, pois a vitamina C ajuda na absorção de ferro de fontes vegetais. Também já tomava leite de arroz, mas minha nutricionista me ensinou a olhar direito a embalagem e comprar apenas os que são enriquecidos com cálcio. Além disso, tempero a salada com óleo de linhaça, importante fonte de ômega 3, e adquiri o hábito de comer alga nori [aquela usada nos temakis], que é fonte de iodo”, explica.

Idelologia

Como a restrição de itens de origem animal na dieta é motivada principalmente por motivos ideológicos, a apresentadora diz que quer adotar a mesma prática com o filho. “Pretendo dar a ele a alimentação que acredito ser a correta, com muitas frutas, legumes, verduras (de preferência orgânicos), castanhas, leites vegetais... Quero evitar ao máximo frituras, alimentos industrializados, embutidos e corantes. E, claro, sem crueldade no prato. Vou ensiná-lo tudo o que sei e acredito, dando meu exemplo, principalmente. Mas é evidente que, quando ele crescer, fará as escolhas que quiser.”

Para Luisa, a carne servida como alimento não passa de um “animal morto”. Esse ponto de vista a ajudou muito na hora em que decidiu aderir à restrição alimentar. A dificuldade maior, ela conta, foi cortar os laticínios. “Me dei conta de que quase tudo o que as pessoas comem tem leite, o que é, no mínimo, um exagero, né? Evidentemente isso não é saudável”, conclui.

Luisa Mell curte a primeira gravidez, mas mantém a dieta vegana (foto: Divulgação)

Preconceito

A apresentadora diz enfrentar com naturalidade o preconceito por causa do tipo de dieta que adota e comenta que surpreende os amigos com receitas veganas. “Sempre sou alvo de piadinhas, mas acho normal. A opção que eu fiz representa uma mudança grande de paradigma, de tudo o que as pessoas estão acostumadas. Qualquer mudança é complicada", avalia a apresentadora, que mostrou receitas adaptadas em seu aniversário.

"Fiz uma festa totalmente vegana, inclusive os brigadeiros e cupacakes. As pessoas ficaram surpresas com o fato de a comida vegana ser gostosa, quando bem feita. Comiam, comiam e ficavam perguntando se era vegana mesmo, pareciam não acreditar!”

Luisa confessa que se sente um pouco incomodada quando vê carnes sendo consumidas, mas diz que evita entrar em conflito por causa do assunto. Para ela, causam maior repulsa os tipos de carne que provocam mais sofrimento aos bichos. “Foie gras e vitela me incomodam demais. A maioria das pessoas não tem ideia do sofrimento imposto aos animais que está contido nestes pratos. Tenho muitos amigos e parentes que comem carnes e acho que não é brigando ou enchendo o saco dos outros que vou conseguir alguma mudança, mas com meu exemplo”, finaliza.


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