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'BEBÊ YODA'

Grande segredo de série de Star Wars custa mais de R$ 10 milhões à Disney

Divulgação/Disney+

O personagem A Criança, carinhosamente chamado de Baby Yoda pelos fãs, em cena de The Mandalorian

O personagem A Criança, carinhosamente chamado de Baby Yoda pelos fãs, em cena de The Mandalorian

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 17/12/2019 - 5h23

The Mandalorian, primeira série live action da franquia Star Wars, surpreendeu os fãs ao apresentar um personagem creditado apenas como A Criança e que rapidamente foi apelidado de Baby Yoda pelo público. Mas fazer mistério sobre o "bebê de 50 anos" vai custar caro para a Disney, que deixará de faturar cerca de US$ 2,7 milhões (R$ 10,9 milhões) neste ano. O motivo? Não dará tempo de lançar produtos do Yodinha até o Natal...

A empresa Jungle Scout, que presta serviço de consultoria à Amazon, foi quem fez essa estimativa do valor milionário que a empresa do Mickey Mouse perdeu por não ter nenhum brinquedinho com o bebê fofinho pronto para as festas de fim de ano.

Segundo os consultores, o termo "baby Yoda" foi buscado mais de 90 mil vezes em novembro apenas na gigante do comércio eletrônico. Outras 126 mil pessoas procuraram "The Mandalorian" na expectativa de encontrar algum objeto da série.

O problema é que muitos desses produtos ainda estão em pré-venda, e só devem chegar às lojas (e às casas dos fãs) no fim do primeiro semestre. O Funko (miniatura colecionável de vinil) será lançado apenas em 15 de maio --e já está esgotado na Amazon, onde entrou para a lista dos mais vendidos sem sequer existir.

Funko do Baby Yoda esgotou na Amazon cinco meses antes de ser lançado oficialmente (Divulgação)

Já a pelúcia de A Criança, fabricada pela Hasbro, tem previsão de lançamento para 25 de maio. E, apesar do preço salgado, US$ 24,99 (R$ 101), e de sua imagem ser apenas uma simulação feita no computador, ela já ocupa o primeiro lugar na lista das pelúcias mais vendidas da Amazon. Com taxas e frete, o fã brasileiro terá de pagar US$ 94,23 (R$ 382,43) para ter um bonequinho --e esperar muito, pois a entrega por aqui está prevista para 12 de junho. Nas lojas, deve demorar ainda mais.

Dinheiro que não faz falta

Apesar de R$ 10,9 milhões ser muito dinheiro para uma pessoa comum, para uma companhia gigante como a Disney essa quantia é um mero trocado. Afinal, apenas no terceiro trimestre de 2019 a empresa do Mickey teve uma receita de US$ 19,1 bilhões (R$ 77,5 bilhões). No ano passado, só com a venda de produtos licenciados, ela faturou cerca de US$ 4,6 bilhões (R$ 18,8 bilhões).

Para Jon Favreau, criador de The Mandalorian, a procura por produtos do Baby Yoda acontece justamente porque os fãs foram pegos de surpresa. "Acho que eles valorizam o inesperado, porque isso está cada vez mais raro. É difícil manter segredo sobre os projetos nos quais você está trabalhando, ainda mais em algo tão grande quanto a franquia Star Wars", declarou ele ao site The Hollywood Reporter.

"Quando decidimos adiar os produtos, sabíamos que seria uma desvantagem em um primeiro momento, porque não teríamos os brinquedos disponíveis no lançamento. Mas em troca conseguimos uma empolgação sobre o personagem, porque todos sentiram que estavam descobrindo ele ao mesmo tempo", finalizou o diretor.

Lançada em 12 de novembro nos Estados Unidos, no Canadá e na Holanda, The Mandalorian segue inédita no Brasil. E vai continuar assim durante boa parte do ano que vem: ela só chegará por aqui em novembro de 2020, quando o serviço de streaming Disney+ será oferecido para o público brasileiro.


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