Nos EUA
Divulgação/Walt Disney Studios
Chris Evans, o Capitão América, em cena do filme Vingadores: Guerra Infinita, lançado neste ano
REDAÇÃO
Publicado em 28/8/2018 - 17h53
O Nielsen, instituto que mede a audiência de TV nos Estados Unidos, divulgou um estudo que vai deixar os executivos da Disney felizes. Fãs de animações e de filmes para toda a família, no melhor estilo Sessão da Tarde, e de franquias de super-heróis (como Vingadores) assinam mais serviços de streaming do que a média da população dos EUA.
O levantamento, divulgado nesta terça (28), aponta que o norte-americano comum é cliente, em média, de 3,1 plataformas de streaming. Já o público que curte produções com heróis tem acesso a 3,4 serviços. O consumidor de atrações familiares, por sua vez, assina 4,4 plataformas.
Tais números representam muito para a Disney, porque o serviço que a empresa lançará no próximo ano terá como carro-chefe justamente esses dois gêneros.
A pesquisa indica que o consumidor muito fã de um tipo específico de entretenimento está disposto a aumentar seu plantel de opções, dividindo a atenção com as plataformas mais abrangentes, como Netflix e Prime Video, da Amazon.
Em comparação com o ano passado, os assinantes de streaming não cresceram tanto nos Estados Unidos, apenas 3%. Agora, porém, as plataformas online já atingem dois terços da população americana (66%).
Conteúdo ao vivo
Outro dado importante levantado pela Nielsen é o consumo ao vivo no streaming. O instituto apurou que 42% da população com acesso a uma plataforma de vídeo assistiu a alguma atração ao vivo neste ano, quase o dobro do registrado em 2017.
O conteúdo que esse tipo de público mais busca é o de séries, seguido por vídeo de influenciadores (YouTube) e eventos esportivos.
De olho nesse último segmento, o Facebook tem feito investimentos maciços na compra de competições. Nos Estados Unidos, a plataforma exibe jogos da MLB (a liga profissional de beisebol), com boa repercussão. No Brasil, a rede social exibirá partidas de futebol da Champions League e da Copa Libertadores.
O potencial de alcance com eventos esportivos no streaming é tão grande que a Amazon fechou um contrato com a NFL (liga profissional de futebol americano), neste ano, no valor de US$ 130 milhões (R$ 538 milhões), válido por duas temporadas, para exibir uma partida por semana, toda quinta à noite. Essa quantia é 13 vezes maior do que o Twitter pagou pelos mesmos jogos há dois anos.
O estudo da Nielsen entrevistou 2.000 americanos, entre 15 e 23 de abril.
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