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REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Liberado pela Globo para fazer comerciais, Galvão Bueno é o novo queridinho do mercado publicitário
Galvão Bueno virou o maior nome da publicidade na TV em 2021. Liberado desde março deste ano para ações com marcas, o narrador de 71 anos já fechou sete grandes contratos publicitários em questão de meses. Outros estão em negociação. Segundo especialistas, as empresas querem aproveitar a alta popularidade do jornalista com todos os tipos de público.
Ao todo, Galvão já tem campanhas no ar com empresas como WhatsApp, TikTok, 99, EQI Investimentos e Postos Petrobras. O Notícias da TV apurou que outras duas empresas conseguiram contratar o maior nome do Esporte da Globo como garoto-propaganda recentemente.
O principal contrato novo é com o Santander, um dos maiores bancos do país. Galvão tem gravações agendadas nesta semana para o primeiro comercial, que começará a ser veiculado em novembro. Valores não são confirmados, mas o grupo financeiro espanhol não costuma pagar menos de R$ 2,5 milhões para quem protagoniza suas ações publicitárias.
A Ambev, maior empresa de bebidas do Brasil, também conseguiu fechar com Galvão e fará uma propaganda com ele por meio da marca de cervejas Brahma. Ações nas redes sociais também foram fechadas. Galvão já tem na mesa mais duas propostas para trabalhos futuros.
O acordo mais longo de Galvão com uma marca publicitária é com a EQI Investimentos. Concorrente da XP, líder do mercado na área, a empresa assinou até 2023 para ter o locutor como seu principal rosto. A EQI é figurinha carimbada em canais de notícias como GloboNews e CNN Brasil.
Em 2019, quando o seu novo contrato com a Globo --válido até o fim de 2022-- passou a valer, Galvão Bueno começou a fazer algumas ações de merchandising em programas e transmissões da emissora. Somente no início do ano, com a sua vacinação contra a Covid-19 feita, é que Galvão foi liberado plenamente para ouvir as propostas.
Especialistas de mercado publicitário explicam o sucesso do narrador. "Existem nomes que têm muito a agregar para qualquer marca. O do Galvão é um deles: décadas de uma carreira que lhe deu muita credibilidade, um carisma que poucas personalidades no Brasil têm, oratória de jornalista e um alcance sem igual", diz Catharina Mendonça, da agência Wunderman Thompson, uma das mais importantes do país.
"Afinal, quem no Brasil não conhece o Galvão Bueno? Com certeza, ao longo de todos esses anos, muitas marcas viram oportunidades perfeitas para encaixá-lo, e isso nunca acontecia por causa da proibição [da Globo]. Acho que isso se acumulou e agora, na primeira oportunidade, todo mundo quis garantir", analisa Catharina.
A especialista compara a situação atual com a que ocorreu com outros nomes que saíram do Jornalismo e passaram para o Entretenimento da Globo. "É um caso semelhante ao que aconteceu com a Fátima Bernardes e com o Tiago Leifert quando as proibições deles caíram. Só que em uma proporção do tamanho do Galvão", conclui a profissional.
Em entrevista exclusiva recente ao Notícias da TV, Galvão explicou quais os critérios que adota para fazer comerciais. "Tenho meus critérios daquilo que entendo que deva ser correto: não tem nenhum viés político, não tem nenhum viés ideológico. Nada disso. Digo: 'Desde que seja respeitoso, dentro da verdade dos fatos, que não seja nenhuma fantasia e que não se esteja inventando nada'", enumerou.
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