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KLAUS

Papai Noel existe? Animação da Netflix vai convencer até os mais céticos de que sim

Fotos: Divulgação/Netflix

Os personagens Jesper e Klaus em cena de Klaus, primeira animação original da Netflix

Jesper e Klaus são os protagonistas da animação natalina que chega à Netflix nesta sexta (15)

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 15/11/2019 - 5h00

A pouco mais de um mês do Natal, a Netflix entra no clima da celebração nesta sexta (15), com o lançamento de seu primeiro filme de animação original, Klaus. A história desenvolvida pelo espanhol Sergio Pablos (criador de Meu Malvado Favorito) diverte, emociona e, mais do que isso, convence até os mais céticos de que Papai Noel existe --tentando dar explicações plausíveis para toda a magia em torno do mito do bom velhinho.

No longa, o ator Rodrigo Santoro empresta sua voz a Jesper, um riquinho mimado que nunca quis fazer nada da vida. Sem saber como ensinar responsabilidades para o filho, seu pai o despacha para ser carteiro na pequena cidade de Smeerensburg, uma ilha no Ártico que serve de moradia para duas famílias que vivem em guerra.

A missão de Jesper é convencer os moradores a enviarem 6 mil cartas em um intervalo de ano --uma tarefa difícil, já que as pessoas da cidade sequer trocam palavras, que dirá mensagens escritas. Tudo muda quando ele conhece Klaus (Daniel Boaventura), um velho antissocial que fabrica brinquedos de madeira em sua oficina.

A dupla começa a distribuir presentes para as crianças de Smeerensburg. Aos poucos, todas as lendas envolvendo Papai Noel vão sendo justificadas: o trenó com renas voadoras, a entrada pela chaminé, o apreço por um prato de biscoitos e um copo de leite... Até o pedaço de carvão dado para crianças que não se comportam durante o ano ganha uma explicação lógica, bem-humorada e muito humana.

"É uma animação que tem atrativos para todas as idades", defende Boaventura, que empresta seu vozeirão ao personagem-título. "Desde o processo de dublagem, percebi que era uma história pouco ortodoxa para contar no Natal (risos). Mas o Sergio Pablos é bastante esperto na maneira de construir seu filme e envolver o espectador. Ele não subestima a criança, tem um humor inteligente."

A professora Alva (Fernanda Vasconcellos) e Jesper (Rodrigo Santoro) em clima romântico

Já Santoro viu na animação a oportunidade de trabalhar temas que acha interessantes para essa época do ano: "Naturalmente, por se tratar de um filme que fala da origem do espírito natalino, do Papai Noel e tudo mais, a gente está falando de generosidade, altruísmo, amor, amizade... Mas também sobre a importância de lidar com o diferente, porque o Jesper e o Klaus são de mundos opostos, e quando começam a trabalhar juntos os dois se transformam, e tudo ao redor muda também".

De graça para todo mundo

A Netflix disponibilizará Klaus de graça até para quem não assina o serviço de streaming até domingo (17). É uma tentativa de chamar a atenção de possíveis novos clientes --a estratégia já foi usada por aqui no lançamento de Sintonia, série produzida por KondZilla e, na Inglaterra, na terceira temporada de The Crown.

Para Fernanda Vasconcellos, veterana da plataforma (ela esteve em 3% e Coisa Mais Linda) que dubla a professora Alva, o longa é uma boa oportunidade para mergulhar no clima natalino e começar as reflexões de fim de ano. "O roteiro me emociona, me faz refletir sobre possíveis intolerâncias. Quando vi as imagens, tive a certeza de que eu estava diante de um projeto importante, em que eu aprenderia bastante."

Confira o trailer de Klaus, animação natalina da Netflix:

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