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LINDSEY BEER

Nova queridinha de Hollywood, diretora vai de série adolescente a terror brutal

REPRODUÇÃO/PARAMOUNT+

Foto da diretora Lindsey Beer com o pôster de Cemitério Maldito ao fundo

Lindsey Beer em entrevista ao Notícias da TV; ela está por trás de Cemitério Maldito: A Origem

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 8/10/2023 - 15h00

Lindsey Beer se tornou uma das profissionais mais requisitadas das salas de roteiro de Hollywood. Ela não só foi responsável por uma das comédias adolescentes de maior sucesso da última década --Sierra Burgess É uma Loser (2018)-- como acabou convocada para reinventar a obra de ninguém menos do que Stephen King.

A escritora não só roteirizou como também dirigiu Cemitério Maldito: A Origem, que recria os acontecimentos anteriores ao clássico de 1989 a partir de um pequeno trecho do livro original. O filme já está disponível para streaming no Paramount+.

"Olha, não foi tão difícil quanto se poderia imaginar [risos]. Até porque eu sempre fui grande fã de King, desde criança. Cemitério Maldito foi o primeiro livro de terror que eu li. Eu imediatamente fui atrás do filme para vê-lo", conta Lindsey, em entrevista exclusiva ao Notícias da TV.

"Como eu era fã da história original, eu tinha muitas perguntas que não foram respondidas dentro daquela mitologia. Para mim, foi uma chance de respondê-las", acrescenta.

Beer não esconde que é uma fã do cinema de horror e que está interessada na nova onda que elevou o gênero --com produções como Corra! (2017), Midsommar: O Mal Não Espera a Noite (2019) e Raw (2016).

"Eu cresci assistindo a filmes de terror que achava mais elevados, como O Iluminado [1980] e O Silêncio dos Inocentes [1991]. Por um tempo, esse cinema se tornou apenas sobre sustos, com nenhuma história. Hoje, vejo a oportunidade de resgatar toda aquela 'artesanalidade' que é própria do gênero", avalia.

Em Cemitério Maldito: A Origem, a diretora optou por evitar os jump scares (sustos fáceis) e o excesso de sangue por uma dose maior de mistério. Ela também demonstrou uma preocupação maior com os planos, para que até as sequências mais grotescas ainda sejam belas --ainda que à sua maneira-- ao olho humano.

Lindsey revela que parte de suas referências vêm também do cinema brasileiro:

Eu costumava assistir a muitos filmes do Brasil, porque alguns dos meus melhores amigos na faculdade eram daí. Eles me apresentaram não só o cinema, mas também a música. A cultura de vocês é incrível. Já fui ao seu país diversas vezes. A arte e a criatividade brasileiras são sem limites.

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