Meryl Streep depressiva e sem Hathaway: Os bastidores de O Diabo Veste Prada

Quinze anos após o lançamento do filme O Diabo Veste Prada (2006), o elenco e a produção revelaram alguns bastidores da trama. Meryl Streep contou que ficou com depressão ao interpretar a chefona Miranda Priestly, enquanto o diretor confessou que os produtores queriam Rachel McAdams no lugar de Anne Hathaway no papel principal.

Em uma entrevista especial à revista Entertainment Weekly, Meryl relembrou como sofreu ao entrar de cabeça em sua personagem, uma poderosa editora-chefe da revista de moda Runway --uma analogia com a Vogue.

"Foi horrível! Eu estava sofrendo no meu trailer [camarim] e podia ouvi-los se divertindo e gargalhando. Fiquei muito deprimida! Eu me dizia, 'bem, esse é o preço que você pagar por ser a chefona!'", contou a atriz consagrada com um Globo de Ouro pelo papel.

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"Foi a última vez que tentei essa coisa de método!", admitiu ela, em referência à técnica usada por atores para incorporarem as emoções e os trejeitos de seu personagem. Miranda ainda rendeu uma indicação ao Oscar à Meryl Streep em 2007.

Na conversa, Anne Hathaway declarou que realmente se sentiu intimidada pela veterana, ao mesmo tempo que se sentiu protegida. "Eu sabia que o que quer que ela estivesse fazendo para criar esse medo, eu deveria valorizar porque também sabia que ela estava cuidando de mim", constatou. 

Diretor do filme, David Frankel ainda revelou que a produção queria Rachel McAdams para o papel de Andrea, a secretária maltratada por Miranda, e que até cogitaram outras atrizes, como Scarlett Johansson, Natalie Portman, Kate Hudson e Kirsten Dunst. 

"Oferecemos para a Rachel McAdams três vezes. O estúdio estava determinado a tê-la, e ela estava determinada em não fazer", finalizou Frankel. 

Veja o trailer do filme: