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RITMO DE FESTA

Carnaval na quarentena: Cinco filmes para fazer a folia longe de aglomeração

REPRODUÇÃO/NETFLIX

Maisa Silva segura um estandarte de um bloco de rua em Pai em Dobro (2021)

Maisa Silva em bloco de rua em Pai em Dobro (2021); filmes de Carnaval para matar a saudade da folia

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 13/2/2021 - 6h45

Se a pandemia do novo coronavírus já tivesse ficado no passado, o brasileiro provavelmente estaria se programando para passar os próximos quatro dias pulando Carnaval pelas ruas das cidades. Porém, a quarentena está durando muito mais do que era possível imaginar. E, neste ano, a folia deve ser bem diferente e manter distância das aglomerações.

Mas, mesmo assim, é possível entrar no clima do Carnaval sem sair de casa --como recomendam as autoridades sanitárias para evitar a proliferação da Covid-19. Que tal uma maratona de filmes com tramas que se passam durante o Carnaval? Ou até longas que trazem um pouco da história do feriado?

Se quiser, pode até colocar um pouco de glitter no rosto e vestir aquela fantasia de folias passadas para assistir às histórias! Confira cinco filmes para fazer a festa com segurança na sala de casa:

Damas do Samba (2013)

Desde que o samba surgiu no Rio de Janeiro, a presença feminina foi fundamental para a sua criação, manutenção e perpetuação até os dias de hoje. Musas, pastoras, tias, compositoras, passistas, madrinhas, carnavalescas, mulatas, intérpretes e até mesmo operárias, elas formam um painel de cores, sentimentos e sons na representação desta cultura.

O filme faz uma retrospectiva da trajetória do samba ao longo da história, com enfoque na participação feminina em sua construção e desenvolvimento. A produção está disponível no Prime Video.

Trinta (2014)

A cinebiografia conta a história do carnavalesco Joãosinho Trinta (Matheus Nachtergaele). A produção traça o retrato do artista a partir de um recorte no tempo. Dos anos 1960, quando ele se mudou do Maranhão para o Rio de Janeiro a fim de se tornar bailarino do Theatro Municipal, até 1974, ano em que assume o posto de carnavalesco da Acadêmicos do Salgueiro.

Do anonimato à consagração, o longa aborda a amizade e o rompimento de Trinta com o cenógrafo e carnavalesco Fernando Pamplona (Paulo Tiefenthaler), o preconceito sofrido dentro da própria família e a inveja despertada no barracão. Também estão no elenco Paolla Oliveira, Marco Ricca, Mariana Nunes, Fabricio Boliveira e Mihem Cortaz. A direção é de Paulo Machline. O longa está disponível para aluguel no YouTube Movies, Apple iTunes, Google Play Movies e Microsoft Store.

Orfeu do Carnaval (1959)

Em pleno Carnaval, Orfeu (Breno Mello), condutor de bonde e sambista do morro, se apaixona por Eurídice (Marpessa Dawn), uma jovem do interior que se muda para o Rio de Janeiro fugindo de um estranho fantasiado de Morte (Ademar da Silva). O belo amor dos mocinhos, no entanto, desperta a ira da ex-noiva do galã, Mira (Lourdes de Oliveira). E a Morte acompanha tudo de perto.

A história é uma adaptação da peça teatral Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes (1913-1980). Dirigido por Marcel Camus, o filme ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1960, como representante da França. Trata-se da primeira produção de língua portuguesa a conquistar a estatueta. O longa está no catálogo do Prime Video.

Ó Paí, Ó (2007)

Em um animado cortiço do centro histórico do Pelourinho, em Salvador, tudo é compartilhado pelos moradores, especialmente a paixão pelo Carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, dona Joana (Luciana Souza). Todos tentam encontrar um lugar nos últimos dias de folia, seja trabalhando ou brincando. Incomodada com a farra dos condôminos, a carrasca decide puni-los, cortando o fornecimento de água do prédio.

A falta d'água faz com que os moradores se confrontem e se solidarizem perante o problema. Entre os condôminos, estão o aspirante a cantor Roque (Lázaro Ramos), o motorista de táxi Reginaldo (Érico Brás), a travesti Yolanda (Lyu Arisson), a jogadora de búzios Raimunda (Cássia Vale), o homossexual dono de bar Neuzão (Tânia Tôko) e sua sensual sobrinha Rosa (Emanuelle Araújo); Carmen (Auristela Sá) e a irmã Psilene (Dira Paes), e a Baiana (Rejane Maia), de quem todos são fregueses. O longa está no Globoplay.

Pai em Dobro (2021)

Vicenza (Maisa Silva), uma garota de 18 anos que passou a vida toda numa comunidade hippie, aproveita uma viagem da mãe e vai para o Rio de Janeiro em busca do pai biológico. Ela chega à Cidade Maravilhosa em plena época de Carnaval e acaba se envolvendo na organização do bloco de rua Ameba Desnuda.

Enquanto planeja as festividades com os novos amigos, a protagonista encontra dois possíveis candidatos a pai: Paco (Eduardo Moscovis) e Giovanne (Marcelo Médici). Vicenza, então, passa a encontrar os dois homens e tenta descobrir quem é seu real genitor. O fim do longa traz o desfile do bloco pelas ruas do Rio de Janeiro com muito confete, fantasia e alegria, como todo bom Carnaval. A produção é original da Netflix.


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