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FILME DA ARLEQUINA

Após série flopada há 18 anos, Aves de Rapina ganha nova chance no cinema

Claudette Barius/Warner Bros.

A atriz Margot Robbie em cena do filme Aves de Rapina, caracterizada como a personagem Arlequina

Margot Robbie, indicada ao Oscar deste ano, volta a interpretar Arlequina no filme de Aves de Rapina

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 6/2/2020 - 4h28

Principal estreia dos cinemas nesta semana, Aves de Rapina é a segunda tentativa da Warner Bros. de adaptar a HQ da DC Comics de mesmo nome, sobre um grupo de heroínas que combate o crime em Gotham City. Há 18 anos, a rede The WB já havia lançado Birds of Prey (2002-2003), série flopada que durou apenas uma temporada de 13 episódios.

A atração foi criada no embalo de Smallville (2001-2011), que na época conseguia as maiores audiências do canal nanico. No lugar de Clark Kent (Tom Welling), o foco era mais girl power, com três mulheres como protagonistas: Helena Kyle, a Caçadora (Ashley Scott); Barbara Gordon (Dina Meyer), ex-Batgirl, que assumia a identidade de Oráculo após ficar paraplégica; e Dinah Lance, a Canário Negro (Rachel Skarsten).

Pouco conhecida do público que não consome quadrinhos, Birds of Prey recorreu a coadjuvantes mais populares para chamar a atenção: assim, o mordomo Alfred Pennyworth (Ian Abercrombie) ajudava o trio de heroínas, e a grande vilã era a psiquiatra Harleen Quinzel (Mia Sara), também conhecida como Arlequina.

divulgação/the wb

Ashley Scott (Helena), Dina Meyer (Barbara) e Rachel Skarsten (Dinah) na série Birds of Prey

No Brasil, a série foi exibida pelo canal Warner e pelo SBT, onde ganhou o inexplicável título de Mulher-Gato. Uma tradução dessas só poderia acontecer na emissora de Silvio Santos, já que a anti-heroína sequer aparecia na atração --mas a Caçadora era apresentada como filha bastarda da felina com o Batman.

Quando foi exibida, os super-heróis viviam um momento bem diferente na grande mídia: os longas bilionários do Universo Cinematográfico da Marvel só chegariam ao cinema em 2008, o último grande filme com personagens da DC Comics tinha sido o criticado Batman & Robin (1997). Na TV, estavam no ar apenas a própria Smallville e a inexpressiva Mutant X (2001-2004), espécie de série B dos X-Men.

A atração estreou com 7,6 milhões de telespectadores (número impressionante para a WB). Porém, a audiência caiu drasticamente a cada semana, e a rede cancelou a série sem sequer encomendar os nove episódios extras para completar sua primeira temporada. A DC Comics só voltou à TV em 2010, com Human Target (2010-2011), mas deslanchou mesmo com Arrow (2012-2020), dez anos após Birds of Prey.

Claudette Barius/Warner Bros.

Rosie Perez, Mary Elizabeth Winstead, Margot Robbie, Ella Jay Basco e Jurnee Smollett-Bell


Sangue, glitter e humor

No cinema, o grupo Aves de Rapina chega com uma nova configuração. A líder da vez é a Arlequina (Margot Robbie, retomando seu papel de Esquadrão Suicida), que não é exatamente uma heroína, mas uma vilã arrependida que faz de tudo para sobreviver. A Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) e a Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell) também estão na equipe, mas nem sinal da mentora Oráculo.

As novidades são a policial Renee Montoya (Rosie Perez, que aos 55 anos mostra fôlego jovial para as cenas de ação) e a jovem ladra Cassandra Cain (Ella Jay Basco), uma batedora de carteira que rouba um diamante importante e acaba na mira de todos os bandidos de Gotham City. As outras quatro, cada uma com seu motivo, precisam proteger a menina e garantir a sobrevivência dela --e de todo o grupo.

Aves de Rapina consegue ser um bom respiro para os filmes recentes da DC Comics, sombrios e sérios demais: o longa é leve e bem-humorado, mas não evita cenas violentas, com muito sangue jorrando e ossos quebrados. Também é colorido, com direito a bombas de glitter explodindo na telona durante embates da psicopata Arlequina tanto com policiais quanto com bandidos.

Confira o trailer de Aves de Rapina, em cartaz nos cinemas a partir desta quinta (6):


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