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DÍVIDA MILIONÁRIA

Credor tenta bloquear até publis e salário de Ana Hickmann, mas Justiça veta

Reprodução/YouTube

Ana Hickmann em vídeo no YouTube: empresa pediu bloqueio de receitas com vídeos em rede social

Ana Hickmann em vídeo no YouTube: empresa pediu bloqueio de receitas com vídeos em rede social

DANIEL CASTRO e LI LACERDA

dcastro@noticiasdatv.com

Publicado em 12/12/2023 - 16h13

A apresentadora Ana Hickmann virou alvo de mais uma ação de execução de dívida na Justiça. A Valecred, uma financeira que atua na região de Tatuí (interior de São Paulo), está cobrando R$ 1,762 milhão por um empréstimo de R$ 1,543 milhão concedido em setembro de 2022. A empresa pediu o arresto de boa parte do patrimônio de Ana, incluindo a mansão que ela mora e até o dinheiro que recebe da Record e das publis no Instagram, mas não teve êxito.

Em decisão publicada nesta terça-feira (12), a juíza Ana Laura Correa Rodrigues, da 3ª Vara Cível de São Paulo, negou o pedido de apreensão de bens e valores porque "não há indícios de insolvência dos executados [Ana e o marido dela, Alexandre Correa] ou manobras para ocultação de patrimônio". Cabe recurso.

A Valecred protocolou a ação na segunda (11), a exemplo do que fizeram anteriormente instituições como o Bradesco, Safra, Banco do Brasil, Original e Sicred. Para justificar uma medida drástica como o arresto, elencou 17 ações que correm no Tribunal de Justiça de São Paulo contra a apresentadora, Correa e suas empresas, acumulando R$ 11,323 milhões em dívidas.

"Tal situação --dívida crescente, baixa probabilidade de pagamento, emissão de duplicatas frias (em outros processos), inadimplementos-- torna imprescindível que se processe de imediato o arresto de bens dos executados, para que haja ao menos uma garantia de que o débito aqui discutido será adimplido", escreveram os advogados da Valecred na inicial. 

Arresto é uma medida judicial para a apreensão de bens e valores. No caso de imóveis, a pessoa processada continua dona e morando neles, mas só pode vendê-los com anuência dos credores e do juiz. Já dinheiro fica depositado em uma conta até alcançar o necessário para saldar débitos.

Bloqueio até de renda de óculos

A financeira de Tatuí fez uma extensa pesquisa nos bens e contratos de Ana Hickmann e pediu o arresto da mansão de Itu, de terreno no Pacaembu (São Paulo), de quotas e lucros de sete empresas, dos direitos de imagem e merchandising que ela recebe na Record, do salário como apresentadora do Hoje em Dia, dos valores que ganha por posts no Instagram, Facebook e YouTube e dos royalties que lhe são pagos pelo uso de sua marca em óculos, esmaltes, acessórios, roupas, bijuterias etc.

Dos bens conhecidos até agora do casal, a Valecred só não listou dois apartamentos em São Paulo, carros e motos.

A financeira não foi a primeira a pedir o arresto de bens de Ana Hickmann e do marido. Antes, Bradesco, Banco do Brasil e Sicred também tentaram, igualmente sem êxito até agora.

Como não conseguem o arresto, essas instituições têm feito averbações premonitórias, que são anotações nas matrículas dos imóveis e veículos de que possuem restrições para venda. Diferentemente do arresto, não exigem anuência para comercialização, mas permitem ao credor receber sua parte diretamente do comprador.

Ana e Alexandre Correa estão separados desde 11 de novembro, quando ela registrou boletim de ocorrência o acusando de violência doméstica e patrimonial. Desde então, vieram à toda detalhes de uma dívida milionária e acusações graves.

De acordo com pedido de recuperação judicial, a dívida do casal seria de R$ 40 milhões. Na último dia 30, a Polícia Civil de Itu abriu inquérito para investigar denúncia de Ana de que o marido teria desviado cerca de R$ 25 milhões e falsificado sua assinatura em cheques e contratos.

Correa nega as acusações. Diz que Ana machucou o braço sozinha durante uma discussão e que não houve desvio e falsidade ideológica. Segundo ele, as dívidas são resultado de apostas arriscadas feitas por Ana durante a pandemia.


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