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CRÍTICAS DESDE O INÍCIO

Xuxa desabafa sobre preconceitos que sofreu na carreira: 'Fui chamada de puta'

REPRODUÇÃO/RECORD

Imagem de Xuxa Meneghel, com vestido rosa, no comando do The Four Brasil

Xuxa Meneghel no The Four Brasil; apresentadora fez um desabafo sobre os preconceitos que sofreu

REDAÇÃO

Publicado em 7/8/2020 - 19h12

Xuxa Meneghel desabafou sobre os preconceitos que sofreu em sua carreira. "Fui chamada de puta", disse ela, em sua coluna na revista Vogue, publicada nesta sexta-feira (7). A eterna rainha dos baixinhos também citou o posicionamento do político José Serra e de parte de seus telespectadores, que criticaram suas atitudes ao longo dos anos.

"Quando cheguei ao Rio, eu era chamada de interiorana. Achavam graça do jeito como eu falava, riam do lugar onde eu nasci (minha linda Santa Rosa, no Rio Grande do Sul), diziam que eu era caipira. Depois, aos 16 anos, quando comecei a trabalhar, me chamavam de suburbana. Eu pegava um trem e levava uma hora para chegar à Central do Brasil e de lá pegava outra condução para estar ao lugar marcado, o que é a realidade de muita gente", afirmou a apresentadora.

Em seguida, ela afirmou que conheceu "a maldade real das pessoas" enquanto namorava Pelé, na década de 1980: "Fui chamada de puta, interesseira que queria aparecer às custas de um rico famoso, garota de programa de luxo e muitos outros nomes".

"Quando comecei a trabalhar para crianças, aos 20 anos, fui taxada de loira burra, despreparada. Disseram que eu tinha relações com as Paquitas, com minha diretora e que eu não poderia trabalhar com o público infantil. Comecei outro relacionamento, com o segundo maior ídolo desse país, o que incomodou muita gente. Diziam que era um relacionamento de fachada", disse ela, citando Ayrton Senna (1960-1994).

No texto, Xuxa relembrou as críticas que recebeu quando estava grávida de Sasha Meneghel: "Resolvi ter minha filha aos 35 anos sem me casar e disseram que eu era mau exemplo para os públicos infantil e adolescente. O então ministro José Serra, na época, disse até que eu estava incentivando as jovens a seguir o meu exemplo".

"Será que trabalhar muito, ter uma conta bancária alta, ser uma mulher independente, resolver ter filho aos 35 anos, cuidar da saúde, não fumar, não beber, são maus exemplos?", questionou a titular do The Four Brasil, da Record. "Não ter o pai da Sasha ao meu lado fortaleceu o que sempre falavam: que eu gostava de mulheres, não prestava, era uma prostituta de luxo, etc.".

Ela também comentou sobre o atual relacionamento com o ator Junno Andrade: "Aos 50 resolvi 'casar' sem cartório ou festa e, novamente, não sou bom exemplo, já que digo que estou feliz e com cara de bem comida ao lado do homem que escolhi. Isso choca? Sim, choca, porque para muitos, eu não tenho direito de ter uma vida sexual depois dos 50".

A rainha concluiu o texto relembrando as críticas que recebe por ter atuado no filme Amor, Estranho Amor, do cineasta Walter Hugo Cury: "Muitas pessoas nem viram o filme. Para quem não viu, vou contar a sinopse: eu fazia o papel de uma menina de 15 anos comprada no interior para ser dada a um político. Nada a ver com a minha biografia, mas amam dizer que sou eu, a 'Xuxa dos Baixinhos' e não a personagem, menina que foi vendida para um prostíbulo - que aliás é um tema tão atual".

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