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NOVAS IMAGENS

Victor Meyniel levou 42 socos de agressor na portaria de prédio: 'Tem que evoluir'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Victor Meyniel tem os braços cruzados e expressão violenta; seu rosto está cheio de hematomas

Victor Meyniel falou sobre agressões que sofreu no sábado passado (2) após encontro

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/9/2023 - 23h40

Victor Meyniel falou sobre o espancamento que sofreu no sábado passado (2) em reportagem do Fantástico que trouxe novas revelações sobre o caso. Segundo a advogada do ator, Maíra Fernandes, e as imagens da câmera de vigilância do prédio, ele levou 42 socos em menos de um minuto do agressor, o estudante de Medicina Yuri de Moura Alexandre.

À revista eletrônica da Globo, Meyniel deixou claro que não conhecia o agressor. "Nunca tinha o visto na minha vida. Eu achei um cara muito bonito, com um papo legal, falou que era estudante de Medicina, me convidou para ir até a casa dele, pra gente beber um vinho", relatou o ator. "Chegamos lá, ele abriu um vinho. Sentamos no sofá, tiramos os sapatos, bebemos o vinho, ficamos vendo clipes."

O clima mudou quando a médica Karina de Assis Carvalho, que divide o apartamento com Alexandre, voltou do seu plantão. "Ficou um clima completamente desconfortável e hostil. Ele ficou frio, completamente frio, distante. Eles começaram a se desentender entre eles, ele tinha aberto um vinho dela. Eu comecei a me sentir nervoso, acuado, meio esquisito e comecei a tentar quebrar o gelo. Porque eu sou assim, eu tenho essa personalidade."

Em troca de mensagens de Alexandre e Karina revelada pelo Fantástico, o estudante contou para a amiga que tinha aberto um de seus vinhos. A médica demonstrou preocupação, por se tratar de uma bebida cara, e o agressor tentou tranquilizá-la. "A gay tem 1 milhão de seguidores", escreveu.

Apesar da tensão, Yuri deixou Meyniel com Karina no apartamento e foi para a academia. A colega de quarto mandou novas mensagens no mesmo instante pedindo para ele voltar e mandar a visita embora. "Quando ele subiu, ele já [estava] numa agressividade bizarra. Me colocou pra fora, me expulsou, me empurrou, eu caí no corredor. E eu comecei a ficar tentando entender na minha cabeça o porquê daquela situação, daquele ato agressivo", contou o ator.

"Por ambas as partes, não rolou nenhum tipo de conversa comigo, de que eu estava sendo na visão deles inconveniente. Jamais. Tanto que quando ele me empurra, em vez de só pedir gentilmente e civilizadamente, eu bato na porta desesperado, começo a chorar, e escuto ela de fundo falar assim: 'Calma, não é pra tanto, não precisa desse ato, não é pra tanto'", relatou Meyniel. "Eu estava com raiva pela situação que eu passei, falava: 'você não pode agir assim'."

Frustrado, o ator foi empurrado para o elevador e desceu até o térreo, mas a porta travou e ele não conseguiu sair. Alexandre, que foi à portaria em outro elevador, ajudou o porteiro a abrir a porta e escoltou Meyniel até a saída. "Eu ia embora, estava na portaria para isto. Mas ele veio falar comigo, tem uma hora que a gente está andando pelo hall e ele me empurra. Eu fico mais revoltado ainda pela agressão, mínima que seja."

Questionado sobre o momento de virada, em que Yuri passou a desferir socos, Meyniel contou que foi quando ele questionou se a orientação sexual do estudante não era conhecida. "Eu falo, indignado, completamente frustrado e com raiva, pergunto por que ele tinha feito aquilo, se ele não era assumido."

Ali, o agressor perdeu o controle, derrubou Victor Meyniel no chão e começou a espancá-lo. "Enquanto ele me batia, falava: 'Viadinho é você! Eu não sou!'."

O porteiro Gilmar José Agostini também foi indiciado por omissão de socorro. No vídeo, ele aparece observando as agressões, sem tomar nenhuma reação. Chega a beber café enquanto o espancamento ocorre ao seu lado. "É sobre prestar socorro, é sobre ser empático, humano. Ele só chamou o síndico depois de eu ter ligado pro 190", desabafou Meyniel.

"Eu tenho 26 anos. Sou jovem. A gente tem que saber onde a gente está se metendo. Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer comigo, de coração. Agressão não é justificativa. É sobre civilidade. A gente evolui sempre, a gente tem que evoluir", encerrou o ator na entrevista.


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