COMENTÁRIO NAS REDES
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Tatá Werneck em foto publicada no Instagram; humorista se irritou com comentário
Tatá Werneck defendeu Juliana Amaral, a irmã de Paulo Gustavo (1978-2021), de uma mulher que a chamou de alienada por criticar o presidente Jair Bolsonaro e recusar as lamentações do político pela morte do comediante em decorrência da Covid-19. "Vai tomar no seu cu", disparou a humorista nas redes sociais.
Em 29 de maio, Juliana publicou em seu perfil no Instagram uma foto da tatuagem que fez em homenagem ao filho de Déa Lúcia e escreveu na legenda um recado contundente a Jair Bolsonaro.
Ela disse que ficou sabendo que o presidente fez um post em que prestava condolências pela morte do humorista e deu uma resposta raivosa. A produtora acusou o político de carregar nas costas quase 500 mil mortes de brasileiros por Covid-19, incluindo seu irmão.
"Sr. presidente, me disseram algo sobre o senhor ter postado condolências à minha família. Só agora tive forças de vir responder como o senhor merece, e o mínimo que eu posso lhe dizer é que, por coerência, nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão", mandou Juliana.
"Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid", continuou.
Durante a CPI da Covid, foi revelado que o governo federal rejeitou milhões de doses de vacinas, que poderiam ter salvado muitas vidas na pandemia.
"Também espero que o senhor não despeje sobre minha família os seus mais sinceros sentimentos, pois eu não os aceito. Não sei que sentimentos tem um homem que deixa um país inteiro entregue à morte. Guarde pra você seus sentimentos e não nos obrigue a lidar com eles. Seus votos de pesar também peço que deposite em sua própria consciência, pois é sobre o seu governo que pesa a pior gestão desta pandemia mundial", Juliana complementou.
E concluiu: "Espero que o senhor saiba que meu irmão e você não tinham nada em comum. Vocês trafegam em vias opostas. Enquanto ele ia na estrada da vida, do afeto, da generosidade e empatia, o senhor vem pelas trevas, trazendo escuridão e morte. O Brasil que o senhor comanda carrega nas costas [tem] quase 500 mil filhos mortos, e dentre eles o meu irmão".
No domingo (30), uma mulher chamada Camila Soares rebateu a mensagem. "Como você está alienada. Política com o nome do seu irmão? Lamentável!", comentou a desconhecida.
Tatá Werneck respondeu sem papas na língua. "Camila, vai tomar no seu cu. Quem você pensa que é pra vir na página dela dizer o que ela deve ou não fazer? Se enxerga, gado", declarou a apresentadora do Lady Night.
Paulo Gustavo morreu em 4 de maio, por complicações da Covid-19, após passar 53 dias internado em tratamento contra a doença. Ele foi homenageado por artistas nas manifestações ocorridas no sábado (29) no país inteiro e que pediam a saída de Bolsonaro da Presidência.
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