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FELIPE KIELING

Com mulher grávida, jornalista se desdobra para transformar casa em estúdio de TV

REPRODUÇÃO/BAND

Imagem de Felipe Kieling nas ruas de Londres, na Inglaterra

Felipe Kieling em Londres; correspondente da Band na Europa transformou casa em estúdio de TV

Correspondente da Band em Londres (Inglaterra), Felipe Kieling precisou seguir a tendência internacional provocada pela pandemia da Covid-19 e transformar a sua casa em um estúdio de TV. Com a mulher, a irlandesa Patrice O'Regan, grávida, o jornalista lembra alguns dos perrengues enfrentados para seguir com o trabalho visto pelos brasileiros em todas as plataformas da emissora.

"Tive que adaptar os cômodos da minha casa e acabei me mudando durante a pandemia. Antes, morava em um apartamento com a minha mulher e arrumei um fundo na sala de casa, não tinha muitas opções (risos). Entro ao vivo o dia inteiro, pois participo da programação da rádio, TV aberta e canais por assinaturas. Um dos perrengues é dividir isso com a minha mulher, pois ela também está trabalhando em home office", conta ao Notícias da TV.

O jornalista admite que, por trabalhar na televisão, acaba tendo uma prioridade na hora das entradas ao vivo, o que já provocou alguns contratempos na vida do casal: "Preciso ter um fundo legal, falar alto ou, pelo menos, de maneira clara, sem nenhum barulho ao fundo, aí ela tem que ir para o banheiro ou para o quarto fazer as chamadas dela. Eu me dei bem por morar só com ela e também por ela ser bem bacana de me dar prioridade nas entradas ao vivo".

"E, outras vezes, ela espirra demais (risos). Às vezes, ela está trabalhando perto de mim, começa a espirrar na entrada ao vivo, aí desconcentra um pouco. É um perrengue muito pequeno comparado a outros, não temos filhos, apesar de ela estar grávida, então não teve nenhuma criança entrando ao vivo. Acho que os meus perrengues foram muito menores", complementa ele, que é casado com Patrice desde 2019.

Kieling já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e pontua as diferenças na rotina de trabalho causadas pela crise sanitária global."Sempre fiz ao vivo da rua, achava estranho ter que fazer em casa. Mas, com a pandemia, virou algo normal. Vejo BBC, Sky News e outras emissoras do mundo inteiro, todo mundo fazendo entrada de casa, hoje é algo comum", diz.

Como correspondente, acho que algo muito importante é observar a cidade. Claro que, durante um período, a observação era a cidade vazia. Em um ano e meio de pandemia, acaba sendo mais do mesmo, mas é importante o repórter estar na rua, conversar com as pessoas, ver a movimentação. É um aspecto que acredito que a pandemia atrapalhou demais.

Nos últimos meses, o correspondente participou de grandes coberturas na Europa, como a morte do príncipe Philip (1921-2021), marido da rainha Elizabeth, e a repercussão da polêmica entrevista do príncipe Harry e Meghan Markle para a apresentadora Oprah Winfrey.

"Em 2018, estive em Windsor para o casamento do Harry e da Meghan. Não tinha pandemia, a cidade estava fervendo, pubs lotados, telões. Em comparação com o enterro do príncipe Philip,não tinha um telão transmitindo o que estava ocorrendo dentro do castelo, não conseguia nem saber como estava sendo a cerimônia. Algumas pessoas estão receosas de alguém chegar perto, eu mesmo também estou", reforça ele.

Confira algumas reportagens de Felipe Kieling:


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