Suzane von Richthofen troca sobrenome para tentar apagar crime familiar

Suzane von Richthofen tenta se desligar de vez do assassinato dos pais, pelo qual foi condenada em 2002 a 39 anos de prisão. A criminosa assinou um termo de união estável com o médico Felipe Zecchini Muniz e mudou seu sobrenome em cartório para ser reconhecida a partir de agora como Suzane Louise Magnani Muniz. Ela deu à luz seu primeiro filho no último dia 26. A criança não tem o sobrenome Richthofen.

A empresária de 40 anos decidiu manter seu segundo nome de batismo, Louise, e acrescentar um outro sobrenome utilizado pela família, o Magnani. Em algumas ocasiões, ela chegou a se apresentar apenas como Louise, ignorando o Suzane. O novo nome já foi trocado em todos os seus documentos, inclusive em sua carteira de identidade.

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Magnani tem origem árabe e vem da avó materna de Suzane, Lourdes Magnani Silva Abdalla, morta em 2012 aos 92 anos. Mãe da criminosa, Marísia von Richthofen não usava o sobrenome da mulher. As informações são do colunista Ullisses Campbell, do jornal O Globo.

Suzane oficializou a mudança em 13 de dezembro do ano passado, no cartório de Angatuba, no interior de São Paulo. Ela e Felipe Zecchini Muniz assinaram um termo para declaração de união estável. Os dois se conheceram no Instagram dois meses depois de ela deixar a Penitenciária de Tremembé em regime aberto.

Segundo o jornalista, a condenada pelo homicídio dos pais tentou mudar de identidade em 2016. Na época, ela namorava o marceneiro Rogério Olberg das Dores e se identificava como Louise das Dores. O relacionamento, no entanto, não foi para frente. Suzane expressou em entrevistas com médicos seu desejo de ser mãe. Ela planejou a gravidez e escolheu seu parceiro a dedo.

Nasce o filho de Suzane von Richthofen

Suzane von Richthofen deu à luz seu primeiro filho, Felipe, em 26 de janeiro no Hospital Albert Sabin de Atibaia, a 70 quilômetros da capital paulista. O nascimento do primogênito aconteceu em sigilo, na mesma unidade em que o agora marido de Suzane trabalha como chefe de pronto atendimento.

O jornal O Globo afirmou que a chegada de Suzane no hospital seguiu um "rígido manual" para evitar vazamento e tumulto. Segundo funcionários que não se identificaram, eles foram orientados a seguir rigorosamente as ordens superiores, sob ameaça de demissão caso a imprensa soubesse de algo.