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Em Jezabel

Sthefany Britto sentiu medo em gravações da Record no Marrocos: 'Coisa mais estranha'

Edu Moraes/RecordTV

A atriz Sthefany Brito caracterizada como Raquel, personagem que interpreta em Jezabel, novela da Record - Edu Moraes/RecordTV

A atriz Sthefany Brito caracterizada como Raquel, personagem que interpreta em Jezabel, novela da Record

FERNANDA LOPES

Publicado em 24/4/2019 - 6h13

Sthefany Brito teve a oportunidade de viajar ao Marrocos para gravar cenas de Jezabel, novela bíblica da Record que estreou ontem (23). Mas ela encontrou surpresas ruins e enfrentou dificuldades no país. Além de ter um ritmo intenso de gravações e encarar frio e calor extremos, Sthefany diz que a pior parte foi lidar com o machismo local.

"É bem chocante a cultura de lá. A gente recebeu várias instruções antes de viajar, e quando falaram que mulher não podia sair sozinha, falei 'Tá bom'. Mas realmente não pode. Se botar o pé na rua sozinha te olham estranho, realmente dá um medo. Tem que respeitar, por mais que não concorde", admite.

"Acho que a coisa mais difícil lá foi isso de depender de um homem. Pra a gente que é superativista, feminista, na época que a gente está vivendo, [é difícil] ter que falar [para um homem]: 'Você pode sair comigo até a esquina, porque eu preciso comprar um remédio?'. Tinha que sempre perguntar se alguém poderia ir comigo. Foi a coisa mais estranha. Nem pro meu pai não peço mais nada", comenta a atriz.

Sthefany atualmente está gravando mais cenas de Jezabel em Paulínia, no interior de São Paulo, e se prepara para viajar em breve novamente para o Marrocos, onde passará mais 40 dias para concluir sua participação na novela. 

A personagem da atriz de 31 anos é Raquel, uma moça israelita, de personalidade forte e inteligente, que se apaixona por um jovem profeta. Raquel acredita no Deus dos cristãos e enfrenta os soldados fenícios que controlam sua cidade, por ordem da rainha Jezabel (Lidi Lisboa).

A atriz se considera feminista e diz que tentou levar um pouco de coragem e ousadia para sua personagem, mas acha que a época em que ela vivia (cerca de 850 anos antes de Cristo) tornava tudo muito mais difícil.

"Ser tão corajosa, destemida, não era visto com bons olhos, ainda mais vindo de uma mulher. Então ela sofre algumas consequências. Ela tem uma passagem bem pesada, acaba dando uma baixada de bola, realmente começa a ficar tudo meio complicado. Adoraria que ela fosse uma feminista, mas não se dá muita sequência a isso em função da época. Mas ela tentou, eu tentei muito por ela", conta.

Prestes a voltar ao Marrocos, Sthefany já sabe que terá cenas difíceis, seja no calor da tarde, no frio da noite ou em cenas de conflitos em Israel. Ela se apoia no bom relacionamento com o elenco para fazer esse período agradável.

"É muito tempo longe de casa, gravando pra caramba, num ritmo super intenso. A gente acabou criando uma relação, um laço tão forte, que até a construção da família, relação de mãe, pai, irmão [na novela], aconteceu muito naturalmente, no dia a dia. O Luckas Moura, ator que faz meu irmão, virou meu irmão mesmo, já peguei mais um irmão pra minha família. Fiz grandes amigos", afirma.

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