'COM PROTOCOLOS'
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Belo em show; cantor que é alvo de investigação no Rio de Janeiro tem evento marcado em SP
Após passar uma noite preso pela realização de um show ilegal com aglomeração no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, Belo foi solto nesta quinta-feira (18) e espera retomar o seu trabalho enquanto responde às acusações em liberdade. Uma das apresentações do cantor está agendada para 20 de março em uma famosa casa de show de São Paulo; os ingressos custam até R$ 1,9 mil.
Mesmo após a prisão do artista, o espetáculo Belo Todas as Tribos continuou sendo vendido e permaneceu confirmado no site do Espaço das Américas, local onde o evento será realizado.
Além do pagodeiro, nomes como Fábio Jr., Zezé Di Camargo & Luciano, Daniel com Roupa Nova, e Wesley Safadão têm apresentações marcadas entre março e abril nesse mesmo lugar.
A casa de shows está funcionando com autorização da Prefeitura de São Paulo e com os protocolos determinados pelos órgãos públicos, como uso obrigatório de máscara, distanciamento, compartilhamento de mesa permitido apenas "por pessoas do mesmo núcleo familiar ou convívio social" e medição de temperatura.
Atualmente, o Plano São Paulo está na fase amarela, o que obriga estabelecimentos como casas de espetáculos a limitarem a ocupação de ambientes fechados a 40% da capacidade máxima, além da permissão de funcionamento até às 22h.
Os ingressos mais baratos para o show do Belo no Espaço das Américas custam R$ 100 (inteira) e já estão esgotados. Há outros setores com opções que variam de R$ 140 por pessoa ou R$ 1,9 mil por um camarote fechado para seis clientes.
Veja abaixo posts sobre o show de Belo em São Paulo:
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Belo deixou a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (18), após permanecer preso durante menos de 24 horas.
Durante esta madrugada, o desembargador Milton Fernandes de Souza mandou expedir um alvará de soltura por entender que o fato de o artista responder em liberdade não terá influência no caso.
Belo, os produtores Célio Caetano e Henriques Marques, e o traficante Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, respondem por infração de medida sanitária, crime de epidemia, invasão de prédio público e associação criminosa.
A polícia alegou que o pagodeiro e sua equipe violaram um decreto municipal que proíbe aglomerações no Carnaval devido à pandemia do coronavírus. Como o evento do último fim de semana foi realizado no interior de uma Escola Municipal do Parque União, a polícia também investiga uma suposta invasão ao colégio.
Além disso, a apresentação ocorreu em uma área dominada pelo tráfico. A polícia apura se o evento teria relação com a organização criminosa por precisar de autorização de uma facção para acontecer. Belo explicou que foi contratado para fazer o show e não teve contato com pessoas do crime organizado.
"Até agora eu não entendi o que eu fiz para estar passando por essa situação. Quero saber qual o crime que eu cometi. Subi no palco e cantei. Minha empresa recebeu o dinheiro. CNPJ com CNPJ. Se eu não posso cantar para o público, a minha vida acabou", alegou o cantor.
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