ILEGAL
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Belo em foto publicada no Instagram; cantor foi preso por promover aglomeração
Marcelo Pires Vieira, o cantor Belo, foi preso nesta quarta-feira (17), em Angra dos Reis, por fazer show e causar aglomeração em meio à pandemia do coronavírus. O pagodeiro se apresentou no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, no último dia 13, apesar das proibições.
No momento da operação organizada pela Polícia Civil junto à delegacia de Combate às Drogas, a DCOD, foram apreendidos equipamentos e veículos junto ao artista. Como o evento foi realizado no interior de uma Escola Municipal do Parque União, a polícia também investiga uma suposta invasão ao colégio, segundo o portal G1.
Além de prender o cantor, a DCOD abriu um inquérito e cumpriu mais três mandados de prisão preventiva. Os nomes são: Célio Caetano e Henriques Marques, sócios da produtora; Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União.
Na época da abertura da investigação, Belo disse à Globo: "Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias".
Ainda de acordo com a publicação, o cantor também será intimado para esclarecer quem pagou o cachê do show.
Vale lembrar que Belo já foi preso em outras duas ocasiões. Ele foi condenado no dia 30 de dezembro de 2002 a seis anos de prisão, acusado de associação para o tráfico. O músico ficou preso durante cerca de um mês e conseguiu o direito de responder em liberdade.
O Ministério Público recorreu da decisão, e a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio aumentou a pena do cantor para oito anos. Já em 2004, ele foi preso novamente e passou três anos e oito meses na cadeia.
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