ETERNA ANA FRANCISCA
DIVULGAÇÃO/TV GLOBO
Mariana Ximenes durante painel na CCXP; ela celebrou novelas antigas como patrimônio nacional
Mariana Ximenes carrega um título forte na teledramaturgia brasileira: ela é a mocinha da novela mais assistida do catálogo do Globoplay (entre as obras mais antigas, dos anos 2010 para trás): Chocolate com Pimenta (2003). A atriz falou sobre a importância da preservação das novelas, que considera um grande tesouro da cultura nacional.
"Novela é um tesouro para empresa [Globo], mas é também para nós que fazemos e para o público. É a preservação de uma memória afetiva e do patrimônio de todos nós brasileiros", afirmou a atriz na CCXP deste ano.
O Globoplay fez uma apresentação sobre o Projeto Resgate de novelas, que visa a inclusão, na plataforma de streaming, de todas as novelas disponíveis no acervo da Globo. Mariana Ximenes celebrou o fato e discursou sobre a relevância histórica das novelas.
"Tratamos com muita seriedade, pois estamos resgatando parte da nossa cultura. Todos nós nos sentimos representados por essas novelas e séries que são referências em teledramaturgia. São grandes atores trabalhando. É um patrimônio do Brasil", disse.
Christiane Torloni, que também estava presente no evento, corroborou as falas da colega de trabalho. "Dizem que o Brasil não tem memória. Esse é um projeto de memória magnifico. É uma forma de guardar numa nuvem que nenhum incêndio destruirá", comentou a atriz, com referência as chamas que atingiram a sede da Globo no Rio de Janeiro em 1976 e destruíram boa parte do material armazenado em fitas na emissora.
"É uma maneira de se guardar o material não só para agora, mas para as próximas gerações, para que tenham orgulho da gente. É um resgate social também, político. Sobreviver a todas as tempestades sociais e políticas é um poder de resiliência enorme", declarou.
Além das novelas completas, a partir de 2024 o Globoplay passará a disponibilizar também novelas fragmentadas em seu catálogo --tramas cujos capítulos se perderam ou estão muito danificados. Há novelas com sete, dez ou mesmo um só episódio completo.
"Não tem arco completo, mas tem valor. Faz parte da nossa vontade de ver como era uma novela daquela época", destacou Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo.
"[A partir de janeiro] A gente publica todo mês um novo fragmento, até 2025. Essa é a previsão para publicar as 28 novelas fragmentadas", complementou Carolina Arca, coordenadora de Programação e Conteúdo da Globo.
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