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'VITRINE'

Ministro de Bolsonaro, genro de Silvio Santos discorda de protesto contra Adnet

Reprodução/Youtube

Fábio Faria de terno cinza, camisa e gravata, sentado à frente de uma bandeira do Brasil

Fábio Faria participou do programa Pânico nesta terça-feira (8) e falou sobre ataque da Secom

REDAÇÃO

Publicado em 8/9/2020 - 14h43

Ministro das Comunicações no governo Bolsonaro, Fábio Faria discordou da postura da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), que usou o Twitter para criticar a imitação feita por Marcelo Adnet do secretário especial da Cultura Mario Frias. "Foi um erro. Ele deve estar vibrando com isso", declarou o genro de Silvio Santos ao Pânico nesta terça (8).

Samy Dana, economista e integrante da trupe de Emílio Surita na rádio Jovem Pan, questionou o marido de Patricia Abravanel sobre sua equipe ter exaltado a paródia do humorista. "Isso foi uma decisão sua, criticar humoristas? Achei um pouco estranho, com relação ao papel da Secom", disse.

O político repudiou a postagem da Secretaria, alegando que a visibilidade do ator tomou grandes proporções por causa da mensagem.

"O perfil da Secom mudou, está mais ativo nas redes sociais. Não tem tanto o perfil de recriminar, mas de tentar entender e pontuar quando há algo errado, e quando acertar, aplaudir. E essa campanha dos heróis foi muito bem feita. A resposta ao Adnet, no meu ponto de vista, foi um erro, um equívoco, porque ajudou o Adnet. Acho que em nenhum momento era para ter colocado ele na vitrine. Ele deve estar vibrando com isso", argumentou o ministro.

"É lógico que não teve nenhuma maldade, foi uma ironia na verdade. Mas eu não controlo todos os fluxos, porque eles são muito bons [a equipe da Secom]. Só acho que não se deve dar microfone a todo mundo. Temos que fazer o nosso trabalho", completou Faria.

De acordo com a publicação da Secom, a série Um Povo Heroico, estrelada por Mario Frias, fala sobre o heroísmo de brasileiros e foi feita porque eles acreditavam "que seria possível unir todo o país em torno de bons valores e de bons exemplos". A secretaria, então, classificou quem faz piada como "ínfima e desprezível minoria".

No vídeo, Frias faz um discurso patriota enquanto caminha pelo Museu do Senado, em Brasília. O secretário afirma que o objetivo da série é contar a história dos brasileiros, enquanto observa as obras de arte.

Na imitação feita por Adnet, o ator parece perdido em meio aos símbolos históricos do povo que vão surgindo nas imagens. "Descobriremos juntos, como heróis que somos, o que significa cada um desses símbolos da nossa cultura", ironiza.

Confira abaixo a publicação da Secretaria Especial de Comunicação Social de Jair Bolsonaro contra Marcelo Adnet e assista ao vídeo da série com Mario Frias: 

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Garoto frouxo e sem futuro. Agindo como se fosse um ser do bem, quando na verdade não passa de uma criatura imunda, cujo o adjetivo que devidamente o qualifica não é outro senão o de crápula. Um Judas que não respeitou nem a própria esposa traindo a pobre coitada em público por pura vaidade e falta de caráter. Um palhaço decadente que se vende por qualquer tostão, trocando uma amizade verdadeira, um amor ou sua história por um saquinho de dinheiro e uma bajulada no seu ego infantil e incapaz de encarar a vida e suas responsabilidades morais. Pior do que isso: conta vantagem por se considerar melhor que as outras pessoas. Mas isso tudo é só para esconder a solidão em que ele se encontra. Quem em sã consciência consegue conviver no mundo real com um idiota egoísta e fraco como esse? Onde eu cresci ele não durava um minuto. Bobão!

Uma publicação compartilhada por Mario Frias🇧🇷 (@mariofriasoficial) em

Mário Frias x Marcelo Adnet

Após o funcionário da Globo fazer uma paródia da série Um Povo Heroico, Mario Frias não gostou da piada. "Garoto frouxo e sem futuro. Agindo como se fosse um ser do bem, quando na verdade não passa de uma criatura imunda, cujo o adjetivo que devidamente o qualifica não é outro senão o de crápula", escreveu no Instagram.

O ex-galã de Malhação também chamou o comediante de "bobão". No dia 5 de setembro, no Twitter, o secretário voltou a se manifestar. "Chega a ser engraçado a quantidade de defensores do ódio do amor que vem aqui destilar sua infelicidade e frustração. Procurem uma vida pra vocês. Alguém pra amar e que suporte vocês. Sei que é difícil, mas Deus aceita vocês de volta! Amém", disse. Veja: 

Marcelo Adnet também quebrou o silêncio e comentou sobre as críticasO humorista disse que a sátira não era uma crítica ao povo. "Não força a barra", escreveu ele no Twitter, em resposta ao órgão do governo. 

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