SOLTOU O VERBO
ESTEVAM AVELLAR/TV GLOBO
Maria Zilda Bethlem em evento da novela Aquele Beijo (2011), na Globo; atriz voltou às lives no Instagram
Maria Zilda Bethlem voltou a atacar nas lives. A atriz teve seu Instagram invadido por um hacker na semana passada e não recuperou sua conta. No entanto, ela criou um novo perfil. Em seu retorno nesta quinta-feira (29), a artista soltou o que já viu sobre a seleção de novos atores na Globo. "Eu sei muito bem como aquilo funcionava. Não é o teste do sofá, é o teste do cu", disparou.
Em conversa com Oscar Magrini --que também foi vítima de hackers no Instagram, mas recuperou seu perfil--, Maria Zilda espontaneamente entregou que existe, sim, troca de favores sexuais para conseguir um trabalho na empresa.
A conversa surgiu quando Magrini, que recentemente atuou em A Dona do Pedaço (2019), falava sobre seus trabalhos e fez uma observação sobre os papéis que costuma desempenhar por ter 59 anos. "Agora só faço pai e avô. Faço pai de marmanjo e marmanja. E daqui a pouco estou fazendo avô", comentou.
"Se eles escreverem papel para nós", comentou a atriz. "Ah, mas escrevem. Pode ter muita gente nova, mas tem que ser a velha guarda, que dá direção e estrutura", opinou o entrevistado.
"Meu amor, mas eles acham que não dá Ibope. Dá Ibope quem tem like no YouTube, quem tem o pinto grande e quem dá o rabo para o diretor. Você sabe disso", apontou Maria Zilda.
Diante do tema abordado, Magrini também deu sua opinião sincera. "Isso acontecia muito. Hoje em dia, sabe o que é? Mesmo se o cara for dar o rabo e colocar o garotão lá, e o garotão for uma merda. Ferrou", declarou.
"Sabe como funciona a rádio-peão: 'Esse cara aqui quem colocou?', 'Fulano. É amiguinho de fulano'. Pronto! Já queimou a vida do cara", continuou.
A atriz, que foi casada com Roberto Talma (1974-2015), então, soltou o verbo. "Você trabalhou na TV Globo muitos anos e eu também. Eu entrei na Globo em 1975. Você não vai dizer para mim que eu não sei como aquilo funciona. Até porque eu fui casada com diretor. Então, eu sei muito bem como aquilo funcionava. Não é o teste do sofá. É o teste do cu", exclamou.
Magrini, por sua vez, relembrou uma história com Cleyde Yáconis (1923-2013). Ela já o havia alertado sobre essa questão em 1988, quando ele era aspirante a ator em Santos, litoral de São Paulo. Ao ser apresentado para a artista por uma pessoa em comum, ele contou o que ouviu da veterana.
"Meu amigo disse: 'Cleyde, ele quer fazer novela na Globo'. Ela não me conhecia. Em 1988, eu já era modelo. Ela olhou para mim e falou: 'Para você entrar tem que passar no quartinho do PC'", relembrou.
"Eu falei: 'PC? Quem é?'. Ela: 'É o quartinho do pó e do cu. Você cheira?'. Falei: 'Não!'. 'Você dá o cu?'. 'Não!'. 'Então, não vai entrar'. E ela deu risada. Uma senhora! Imagina?", recordou aos risos.
Veja live de Maria Zilda Bethlem com Oscar Magrini:
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