Maíra Cardi é condenada a pagar R$ 50 mil após xingar médico que a criticou

Maíra Cardi foi condenada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba a pagar R$ 50 de mil de indenização por danos morais ao nutrólogo Bruno Cosme. A coach de emagrecimento o xingou em uma live no Instagram em 2021, após ser criticada pelo médico por recomendar o jejum de sete dias, técnica que ela usa em seu programa de emagrecimento.

O Notícias da TV teve acesso à decisão, assinada pelo juiz Marcos Aurelio Pereira Jatobá Filho na segunda (14). A defesa de Cosme pedia também que a ex-mulher de Arthur Aguiar publicasse o resultado da sentença em seu Instagram e declarasse sua derrota, mas essa parte foi julgada improcedente.

Os advogados da influenciadora alegaram que ela fez a gravação na internet para se defender dos ataques do nutrólogo, que reprovou os métodos indicados por ela a seus pacientes. Em um post, Cosme sugeriu que as pessoas buscassem recomendações médicas --Maíra não é profissional da saúde.

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"Fico impressionado com o quanto as pessoas dão audiência para essas insanidades. Uma pessoa com 6 milhões de seguidores influencia um monte de gente a fazer um jejum de cinco dias? Que desserviço. Jamais façam qualquer tipo de jejum sem orientação médica", alfinetou ele na época.

A coach, que incentivou seus seguidores a fazerem o jejum de sete dias, o rebateu em uma live. "Um doutor de merda, chamado Bruno alguma coisa, falando mal do jejum e falando merda ainda. Ô, fulano, você tem que se aprofundar melhor", disparou ela.

"A gente fez uma live de uma hora e meia, com um profissional que estuda de verdade, não é igual a você, que fica aí sentado atrás querendo ganhar like e não estuda cacete nenhum", respondeu Maíra.

Procurada pelo Notícias da TV, a coach não se pronunciou até a publicação deste texto. Cosme comemorou a vitória em nota divulgada em seu Instagram. "A justiça se fez mais uma vez. Profissionais de saúde têm a obrigação técnica e moral de se manifestar nas redes sociais sempre que informações que possam levar algum risco à saúde das pessoas sejam divulgadas", disse ele.