Luiza Brunet culpa machismo após derrota contra ex na Justiça: 'Vou recorrer'

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou pela segunda vez o pedido de união estável entre Luiza Brunet e Lírio Parisotto. A atriz se incomodou com a decisão e acusou o tribunal de agir com machismo para beneficiar o empresário. Ela move uma ação contra o ex-companheiro para tentar provar que eles conviviam como marido e mulher quando ele a agrediu em 2015. O relacionamento deles durou de 2012 a 2015.

Em entrevista ao portal R7, a mãe de Yasmin Brunet afirmou que o caso ainda não acabou e que sua defesa irá contestar a decisão recente. "Sim, claro. Vamos recorrer", revelou ela, que perdeu o processo em segunda instância e depois recorreu à corte superior.

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"A luta será sempre difícil para nós, mulheres. Um Judiciário ainda é dos homens e infelizmente muitas vezes machismo e misoginia perpetuada. Por isso, luto pelos direitos das mulheres e meninas no Brasil e no mundo", disparou a modelo.

A primeira decisão da Justiça sobre a união estável entre eles aconteceu em 2021, também desfavorável a Luiza. Os advogados de Parisotto alegaram que o ex-casal tinha apenas um "namoro tormentoso". A defesa da atriz, então, apresentou recurso ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A Terceira Turma acolheu o pedido sob a justificativa de que detalhes do relacionamento não haviam sido desdobrados --esse recurso culminou no julgamento de sexta (15).

Lírio Parisotto foi condenado em primeira instância sob a Lei Maria da Penha em junho de 2017. A decisão foi mantida por um novo julgamento no TJ-SP em 2019. O empresário e ex-companheiro de Luiza Brunet acabou designado a prestar serviços comunitários e pagar cestas básicas por agredir a modelo com chutes, socos e pontapés, e quebrar quatro costelas dela.