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NOVA DECISÃO

Acusado de estupro, ex-BBB Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão

Reprodução/Instagram

Felipe Prior segurando um copo de cerveja

Felipe Prior no Instagram; ex-BBB foi condenado a seis anos de prisão após acusação de estupro

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/7/2023 - 13h27

O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão por uma acusação de estupro. A decisão foi dada neste sábado (8) pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, e se refere a uma denúncia feita em 2020. O caso corre em sigilo, a pena prevista é em regime semiaberto, e o empresário ainda pode recorrer em liberdade.

A acusação foi feita por uma vítima identificada apenas como Themis, que relatou ter sido estuprada por Prior em 2014. A decisão, obtida pelo UOL, é destacado que ele se valeu de força para praticar a violência sexual.

No documento, também há registros de um prontuário médico que mostra que a vítima teve laceração na região genital e de prints entre ela e o ex-BBB, além de depoimentos de testemunhas de defesa e acusação.

Maira Pinheiro, uma das advogadas da vítima, relatou que a sentença é recebida com alívio após uma grande luta. "Nossa cliente foi achacada, nós, advogadas, fomos muito atacadas durante esse processo, e essa condenação vem como reconhecimento de que tínhamos razão desde o início", declarou.

Ainda assim, a advogada pontuou que irá recorrer da decisão do regime semiaberto, por entender que a pena ao agressor foi baixa. Por Prior ser alvo de outras três denúncias, Maira também questionou o fato de ele responder em liberdade sobre o crime.

Procurado pelo Notícias da TV, o advogado de Felipe Prior, Rafael Pugliese Ribeiro, enviou uma nota com um posicionamento oficial sobre a decisão. De acordo com o escritório de advocacia responsável pelo caso, eles ficaram sabendo sobre a sentença por meio dos veículos de comunicação. Leia na íntegra:

"Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em segredo de Justiça.

A sentença será objeto de apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual.

Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5º da Constituição Federal brasileira que preconiza que 'ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória', para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país."

Prior negou acusações há dois anos

Em abril de 2021, Felipe Prior revelou que estava ansioso pelo julgamento, pois desde então estava sofrendo os efeitos das acusações ao ser bloqueado por marcas e não ter acesso a mais oportunidades.

Em entrevista ao Lavando a Roupa, programa de Lucas Selfie no YouTube, o participante do BBB 20 afirmou que não se preocupava com as acusações e reforçou que estava cansado de sofrer as consequências que elas trazem para ele e seus familiares. 

"Estou fazendo terapia. Eu sou forte pra caralho. Continuo vivendo minha vida, mesmo com tudo que está acontecendo. Foda-se tudo o que estão me acusando. Minha consciência está tranquila. Vamos resolver e deixar tudo tranquilo", iniciou ele.

"O momento em que eu estou é de querer que tudo isso acabe. Quero que minha mãe tenha a paz dela. Minha mãe sabe o filho que ela tem, e a pior coisa que tem para qualquer mãe é ver seu filho injustiçado. Ver minha mãe e meu pai chorar e fingir que estão bem não é legal", acrescentou.


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