Luisa Mell vira piada por resgatar 'gato de luz' em casa abandonada: 'Loucos'

Luisa Mell virou piada na web depois de querer resgatar um gato na casa abandonada de Margarida Bonetti. O animal, no entanto, seria apenas uma gambiarra de energia elétrica. Ao saber que as pessoas estavam rindo da confusão, a ativista decidiu se pronunciar. "Mano, vocês estão loucos?", disparou. 

"Eu vi a história do gato. Está todo mundo falando que eu entendi errado. Mano, vocês são loucos? Eu fiz uma piada. Eu que fiz a piada. Não parava de chegar bombeiros, cara do exército e daí chegou o cara da Enel e falei: 'você veio aqui porque tem gato?'. Fiz uma piada. Vocês não entenderam a piada", avisou. 

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"Depois ele saiu e eu falei: 'E aí não achou o gato? Nem de nenhum tipo?' Fiz uma piada. Não acredito que as pessoas não conseguiram entender. Eu sou assim, sempre faço piada. E ainda inventam a história", lamentou. 

Entenda o caso

Luisa Mell esteve nesta quarta (20) no bairro de Higienópolis, em São Paulo, para resgatar os animais de Margarida Bonetti --conhecida como a "mulher da casa abandonada". Com uma cobertura jornalística do Brasil Urgente, que transmitiu o resgate ao vivo, a ativista alegou que moradora quase a agrediu durante a operação. 

"Os policiais que encontraram [o cachorro], estava muito assustado. Quando a gente entrou, ela arrancou o cachorro da minha mão, enfiou dentro da malha [da blusa] e começou sufocar o cachorro. Eu peguei ele e saí correndo", contou Luísa ao âncora José Luiz Datena.

Por causa da situação em que os animais resgatados se encontravam, Margarida poderá responder criminalmente por maus-tratos. Durante a operação de resgate, inclusive, a advogada da mulher chegou ao local e avisou que a senhora não tinha mais condições psíquicas de se manter no imóvel. Ela foi retirada da mansão ainda na quarta. 

A Mulher da Casa Abandonada

A casa ficou conhecida em um podcast da Folha de S. Paulo, apresentado pelo jornalista Chico Felitti. No programa, o comunicador contou que Margarida e o marido, René Bonetti, foram alvos de uma investigação do FBI nos anos 1990 por manterem uma empregada em situação análoga à escravidão. 

Na época, o casal foi condenado, mas Margarida conseguiu fugir para o Brasil, onde passou a viver reclusa em uma casa. O marido dela, no entanto, cumpriu a pena de seis anos e hoje vive livre. Dentro do sistema judiciário brasileiro, o crime já prescreveu para Margarida. 

No último episódio lançado no podcast, ela concedeu uma entrevista e negou todas as acusações, incluindo as relacionadas à investigação do FBI. Margarida chegou a dizer ter sido vítima de uma conspiração de advogados.