TRETA NO ROCK
Reprodução/Instagram
Lucas Silveira, vocalista da Fresno, e Marcelo Mancini, vocalista da Strike; cantores estão se estranhando na web
REDAÇÃO
Publicado em 18/8/2020 - 13h51
Marcelo Mancini, vocalista da banda Strike, se defendeu das denúncias de assédio sexual contra ele que foram disseminadas em um perfil de veracidade duvidosa no Twitter. As acusações foram disseminadas com a apoio de Lucas Silveira, vocalista da Fresno. O mineiro fez quatro publicações no Instagram desmentindo as informações e chamou o gaúcho de oportunista.
"Não poderia deixar de registrar a tamanha decepção coletiva que muitos músicos da cena tiveram com a atitude infeliz do Lucas Fresno, onde ele se sujeitou a ir lá apoiar a causa de uma página que ele nem sabia se era verídica. Ele quis 'lacrar' em apoio à causa feminista, sendo que ele nunca militou a favor de causa nenhuma, nos soando oportunista", escreveu Mancini.
O líder da Strike também reprovou o fato de Lucas se mostrar contra o fotógrafo Luringa, com quem já havia trabalhado e que teve o nome envolvidos em tais escândalos.
"Eu sempre tive muito carinho por ele, mas na hora que ele se pronunciou contra o Luringa (fotógrafo de algumas capas do Fresno) chamando toda atenção dos fãs da sua banda para apoiarem vítimas da página, que ele nem sabia se era legítima, e desejando justiça aos culpados, que ele nem sabia se eram de fato culpados, ele teve uma atitude errônea de querer tirar o corpo fora por receio de ser citado lá. Coisa que eu acho completamente errada, pois quem não deve não teme", frisou.
Marcelo ainda afirmou que tem prints salvos de Lucas com medo de ser exposto na página por alguma denúncia de assédio. "Esse receio do Lucas de cair na página eu tenho printado e seria deselegante da parte dele me fazer expor essa infeliz conversa onde ele fala até da moral dos outros integrantes de sua banda", revelou.
"Sabemos que muitos relatos dele chegaram lá, como de outros da Fresno, de outras bandas também, mas não foram publicados pelo fato de a dona da página ser fã da Fresno e passar o famoso pano para os ídolos. Se os relatos eram falsos, ou não, não me compete julgar, mas ele com certeza saberá a veracidade de todos e com essa atitude infeliz e impensada jogou a consideração de muitos músicos pelo ralo. Lamentável", completou.
A Exposed Emo, página responsável pelas denúncias, está fora do ar. As informações de assédio vieram à tona depois que Japinha, do CPM 22, foi acusado de pedofilia por trocar mensagens com uma menina de 16 anos na época em que tinha 36, o que culminou em sua saída da banda.
Confira abaixo o pronunciamento completo de Marcelo Mancini:
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