Levi de Pantanal, ator usa kama sutra em filme erótico com Giovanna Lancellotti

Prestes a voltar à TV após interpretar Levi em Pantanal, Leandro Lima viveu um desafio inusitado no streaming. Ele se revirou inteiro para gravar cenas eróticas com Giovanna Lancellotti no thriller O Lado Bom de Ser Traída, que estreia na Netflix no ano que vem.

O próprio ator brincou que fez o "Kama Sutra [antigo texto indiano sobre o comportamento sexual, conhecido pela descrição de inúmeras posições sexuais] de A a Z", em cenas tão fortes que ele chegava a agradecer quando terminavam de ser gravadas. Depois de tudo, porém, ele confia no sucesso da produção.

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"O filme tem tudo para estourar, é a cara do streaming. Tem uma estrutura de roteiro muito bem encaixada, que deixa o espectador no suspense o tempo inteiro. Mas foi um pouco difícil no sentido de ter muita cena de nudez. Eu e Giovanna, quando tudo acabava, falávamos: 'Graças a Deus terminou essa parte'", afirmou o ator, em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Ele falou que ficava chocado assistindo às cenas e também ressaltou o papel da coordenadora de intimidade, Maria Silvia, que se esforçou para não deixá-los constrangidos. "A gente ensaiava tudo antes e fazia estritamente o que estava escrito. O diretor não podia chegar na hora e improvisar. Isso nos deixou seguros", disse.

Próxima novela das nove

Agora, Leandro Lima se prepara para a próxima novela das nove, nomeada provisoriamente de Terra Vermelha. Na trama de Walcyr Carrasco, que estreará em meados de abril, ele viverá um delegado dúbio chamado Marino. O artista ainda não têm muitos detalhes do papel, mas já sabe com quem conviverá no decorrer dos capítulos.

Ele [o personagem] faz parte do núcleo do Tony Ramos. Existe uma parceria dos personagens. Também vou contracenar com a Débora Falabella. Marino não é 100% bom, porque ninguém é 100% bom nem 100% mau. Mas ainda sei muito pouco sobre a história.

É um contraponto ao vilão Levi, um dos primeiros personagens de destaque do ator de 40 anos na TV. Até então, o paraibano atuava como modelo em grandes centros, como em Milão, na Itália, e Paris, na França.

"Hoje em dia, qualquer um que faz dança no TikTok é modelo. A Flávia [Lucini, mulher do artista] fica revoltada. Ter trabalhado em alto nível, em Nova York e Paris também, me deu muita experiência de vida e me ensinou a lidar com o 'não'. Tem ator de teatro que leva um 'não' e passa três dias chorando. Modelo leva 15 e não se abala", brincou. 

Pai outra vez

O período como modelo foi tão complicado que ele considera ainda mais desafiador do que a paternidade. Lima teve a primeira filha, Giulia, aos 18 anos. A mãe da menina, Daniela Lins, tinha 25 à época.

O segundo filho do ator, fruto do relacionamento com Flavia, nasceu durante as gravações de Pantanal --de forma tão caótica que o parto acabou virando matéria do Fantástico. A modelo não conseguiu chegar ao hospital a tempo e deu à luz no carro. Ainda assim, o menino veio ao mundo saudável.

"Eu percebi que quase não me lembrava de como era cuidar de um bebê. Agora estou em outro momento da vida, curtindo muito. Já fico pensando que ele vai dar mais trabalho quando crescer. Mas até que minha filha não deu muito. Ela é bem independente. Na adolescência, teve aquelas crises, mas nada fora do normal", comentou ele, que pretende se mudar para o Rio de Janeiro com a família. Eles moram em São Paulo devido o trabalho de Flavia.