INVESTIGAÇÃO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Klara Castanho em entrevista antiga ao Encontro; caso de violência contra atriz é investigado
Com um profissional de saúde no centro do escândalo de vazamento de informações sigilosas sobre a gravidez de Klara Castanho, o Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) iniciou uma devassa nos documentos do hospital onde a atriz fez o parto. A entidade visitou o local na segunda (27) e avisou que começará a apuração a partir dos documentos obtidos.
"Em relação ao suposto vazamento de informações sigilosas por profissional de enfermagem, o Coren-SP informa que compareceu à instituição de saúde na última segunda-feira e aguarda liberação de documentos internos para prosseguir com a apuração dos fatos e identificação dos envolvidos", informou o Conselho, em nota divulgada nesta terça (28).
A entidade explicou que entende que a sociedade aguarda "respostas imediatas para o caso", mas pediu "cautela para que não haja descumprimento aos ritos formais nem propagação de mais informações sigilosas, preservando principalmente a vítima dessa situação delicada".
Na noite de sábado (25), Klara Castanho decidiu se pronunciar em um longo texto publicado nas redes sociais, afirmando que foi vítima de um estupro e que só descobriu que estava grávida pouco antes do parto.
A atriz acrescentou que fez tudo dentro da lei para entregar a criança para a adoção, além de confirmar que profissionais do hospital foram os responsáveis por vazar a informação:
Fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era para, supostamente, me acolher e proteger. Quando cheguei no quarto, já havia mensagens do colunista com todas as informações. Ele só não sabia do estupro. Eu ainda estava sob o efeito da anestesia. Eu não tive tempo de processar tudo aquilo que estava vivendo, de entender, tamanha era a dor que eu estava sentindo. Eu conversei com ele, expliquei tudo o que tinha me acontecido. Ele prometeu não publicar.
Veja a nota do Coren abaixo:
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Em entrevista ao programa The Noite em 16 de junho, o jornalista Leo Dias afirmou que havia vivenciado um dilema profissional nas últimas semanas sobre publicar ou não uma reportagem sobre uma atriz. Na ocasião, o profissional não citou nomes nem detalhes do caso.
Antonia Fontenelle realizou uma live no YouTube na sexta-feira (24) e afirmou que o caso narrado por Dias era sobre uma atriz da Globo de 21 anos que tinha engravidado, escondido a gestação e entregado a criança para a adoção após o nascimento.
A comunicadora não citou o nome de Klara, mas os detalhes apresentados por Antonia fizeram com que os internautas associassem ao caso, que tinha sido postado e apagado pelo jornalista Matheus Baldi no fim de maio.
Diversos comentários sobre o que teria motivado a atitude da atriz passaram a ser especulados nas redes sociais. Por isso, Klara foi obrigada a romper o silêncio e revelar sobre a violência que tinha sofrido.
Carta aberta.
— Klåra (@KlaraCastanho) June 25, 2022
(Arraste para o lado) https://t.co/2oX9OuYKwK
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