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QUEIXA-CRIME

Klara Castanho: Antonia Fontenelle é obrigada pela Justiça a indenizar atriz

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Foto de Klara Castanho no Altas Horas

Klara Castanho durante participação no Altas Horas; Fontenelle ainda pode recorrer da decisão

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 23/6/2023 - 22h29
Atualizado em 23/6/2023 - 22h37

Klara Castanho venceu na tarde desta sexta (23) a ação que movia na Justiça contra Antonia Fontenelle. A influenciadora, que chegou a se candidatar a deputada federal pelo Rio de Janeiro, vai ter que indenizar a jovem em R$ 50 mil. Ela é acusada de expor a atriz, que não queria tornar público o abuso sexual que resultou em uma gravidez.

O caso foi avaliado pela juíza Flávia Viveiro de Castro, da 2ª Vara Cível da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro. A decisão cabe recurso. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Klara, inclusive, teria se emocionado ao rever trechos da live em que Antonia a critica por ter entregado um recém-nascido, fruto da violência sexual, para adoção. A influenciadora a acusou de praticar o crime de "abandono de incapaz". 

Em 2022, Castanho chegou a sofrer uma derrota na Justiça, que negou liminar para retirada das declarações de Fontenelle no YouTube. Na época, a comentarista da Jovem Pan afirmou em suas redes sociais que não teria culpa pelo vazamento das informações.

"O vilão dessa história é o estuprador. Que tal a gente ir para o cerne da questão?", disse a viúva de Marcos Paulo (1951-2012).

Entenda o caso

Klara Castanho abriu em setembro do ano passado uma queixa-crime em que pede a condenação de Leo Dias, Antonia Fontenelle e de Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz. A atriz os acusou de calúnia, difamação e injúria por meio de notícias publicadas na internet na época em que ela revelou que foi estuprada, engravidou e entregou o bebê para adoção.

A atriz confirmou ao Notícias da TV a abertura do processo em nota. As provas apresentadas são todas de junho de 2022, mês em que o caso veio a público. O texto "Estupro, gravidez indesejada e adoção: a verdade sobre Klara Castanho", publicado pelo jornalista e já apagado, é um dos agravantes. 

Na queixa, Dias é acusado de "inventar minúcias mentirosas, colocando a intérprete em papel que oscila entre mocinha e vilã" e de também "criar um roteiro sombrio e mentiroso, em um ambiente de submundo onde Klara teria ficado sozinha no hospital".

O pedido de condenação exige que Leo Dias, Antonia e Adriana façam uma espécie de acordo com o Ministério Público, se aceitarem cumprir a pena de maneira imediata. Esse acordo pode variar de uma multa em dinheiro até a conversão em serviços comunitários.


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