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REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Antonia Fontenelle em vídeo no YouTube; Justiça transferiu investigação contra apresentadora
O Tribunal de Justiça da Paraíba declarou incompetência para julgar o processo que investiga se Antonia Fontenelle cometeu preconceito em um posicionamento sobre o caso do DJ Ivis, que agrediu a ex-mulher Pamela Hollanda. Com a decisão, o caso será transferido para o Rio de Janeiro, onde a youtuber e candidata a deputada federal reside.
Em julho de 2021, após as imagens das agressões de Ivis contra Pamela serem divulgadas, a apresentadora comentou sobre o caso nas redes sociais. "Esses paraíbas fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso", disse ela na ocasião.
O uso da palavra "paraíba" com uma conotação negativa gerou revolta em uma parcela do público e em famosos, como Juliette Freire. Após a repercussão negativa, a atriz voltou a comentar sobre o termo.
"Se juntaram pra agora me acusar de xenofobia. De novo? Não cola! Já tentaram me acusar de xenofobia porque eu falei 'esses paraíba quando começam a ganhar um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo'. 'Paraíba', eu me refiro a quem faz 'paraibada', pode ser ele sulista, nordestino, o que for. Se fizer 'paraibada', é uma força de expressão", argumentou ela.
A Polícia Civil da Paraíba abriu uma investigação contra Antonia e indiciou a youtuber por crime de preconceito. Segundo informações do g1, na última quarta (17), a juíza Shirley Abrantes, do Tribunal de Justiça da Paraíba, determinou que o caso seja conduzido pelos órgãos judiciários do Rio de Janeiro, local onde Antônia vive.
Na sexta (19), a ex-Jovem Pan comentou sobre a decisão nos Stories do Instagram: "Falsas acusações não passarão!". Na rede social, a apresentadora também compartilhou a nota da sua equipe jurídica sobre o caso.
"A decisão foi assertiva determinando que o processo tramite no Rio de Janeiro, algo que buscávamos desde a investigação. É uma vitória inicial, de um processo que conta com muitas outras questões jurídicas relevantes, e que oportunamente serão acatadas", disseram os advogados João Maia e Gil Ortuzal.
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