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REPRODUÇÃO/TV GLOBO
A cantora Gal Costa durante participação no Fantástico; ela morreu em novembro de 2022
Gal Costa (1945-2022), cujo túmulo passou por reformas após protestos de fãs contra viúva, Wilma Petrillo, morreu em decorrência de um infarto agudo do miocárdio. A cantora, que também chegou a passar por uma cirurgia para retirar um nódulo do nariz, também sofria com um câncer de cabeça e pescoço.
A informação foi revelada pelo G1, que teve acesso em primeira mão a certidão de óbito da artista de 77 anos. A causa da morte não foi divulgada pela família na época.
O documento informa que Gal morreu de “infarto agudo do miocárdio, neoplasia maligna [câncer] de cabeça e pescoço” em sua casa no Jardim Europa, na zona oeste de São Paulo.
O corpo de Gal foi enterrado no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, na Consolação, também na capital paulista. O jazigo recebeu uma placa com o nome, a data de nascimento e de falecimento da intérprete.
O local de sepultamento também causou cizânia, já que Paulinho Lima --ex-empresário da cantora-- chegou a discutir com Wilma Petrillo. Ele acusou a viúva de desrespeitar a vontade da companheira, que queria ser enterrada ao lado da mãe no Rio de Janeiro.
Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa (1945-2022), é acusada por amigos, familiares e ex-funcionários da cantora de supostamente aplicar golpes, hostilizar vítimas e endividar Gal desde que assumiu o posto de empresária de sua carreira. Um dos desentendimentos foi exposto após a morte da artista, quando Wilma a enterrou em um cemitério longe da família da companheira.
Em uma reportagem da revista Piauí, 13 pessoas foram ouvidas. Os entrevistados disseram que Wilma foi a responsável por proibir o ícone da MPB de se apresentar em lugares renomados, e de supostamente aplicar golpes milionários. Segundo as testemunhas, a empresária tem dívidas exorbitantes até no exterior por não pagar impostos.
Gal e Wilma se conheceram nos anos 1990 em um voo para Nova York. Depois, se tornaram amigas e passaram a viver juntas discretamente. O médico Bruno Prado, que as conheceu nesta época, foi um dos afetados financeiro e psicologicamente pela viúva. Ele alegou que Wilma pediu R$ 15 mil emprestado para uma cirurgia e só o pagou após muitas ameaças.
Prado, que é gay e naquele período tinha medo de contar à família sobre sua sexualidade, teria sido hostilizado por Wilma ao cobrar seu dinheiro. A mulher teria dito que contaria o "segredo" caso ele não parasse. O médico ficou apreensivo e se mudou para os Estados Unidos, onde aconteceram mais ameaças de morte.
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