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COMPLETA 65 ANOS

'Foi uma bomba', confessa Jayme Monjardim sobre câncer de próstata

DIVULGAÇÃO/VINICIUS MOCHIZUKI

Imagem de Jayme Monjardim sorrindo, com roupas brancas e as mãos juntas abaixo do rosto

Jayme Monjardim em ensaio fotográfico; diretor completou 65 anos e descartou aposentadoria

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 19/5/2021 - 17h48

Jayme Monjardim definiu como "uma bomba" a notícia do câncer de próstata, diagnosticado há cinco. Nesta quarta-feira (19), o diretor completou 65 anos, reforçou as comemorações pela cura da doença e descartou a aposentadoria dos seus próximos planos de vida.

"Quando recebi a notícia foi uma bomba para mim, porque a gente não está preparado para isso. É muito difícil. Mas, por outro lado, tem que enfrentar a situação. Então, foi uma mudança radical na minha vida, saber que ia ter que enfrentar uma série de dificuldades. Tive que me preparar. Foram vários meses muito difíceis", comentou Monjardim em entrevista ao Gshow.

O diretor de O Anjo de Hamburgo, primeira série da Globo gravada em inglês, comentou ainda as inseguranças que a doença despertou. "Dá muito medo de incontinência urinária, de nunca mais ter ereção. Coisas que fazem desse câncer, para os homens, uma situação muito delicada. Foi uma grande jornada, difícil, mas superada com muita fé. Isso que é importante".

A gente sempre ficava, a cada seis meses, apavorado, porque você passa a ter uma relação com isso muito intensa. Faz os exames e acaba superando mais uma fase. Então, é um período em que você passa a ter que pensar e agir de forma diferente, e lidar com a doença de forma muito séria, mas sempre com esperança. Tem que ter certeza de que você ficará bom. Isso é muito importante para a recuperação.

Agora, recuperado do câncer, Jayme segue trabalhando e compartilhou a felicidade do seu novo relacionamento, com a atriz Anne Marques. "Quero me dar essa oportunidade de ser feliz, acho que a gente merece. Não sou uma pessoa de lidar com a solidão. Gosto de dividir a vida, as noites, a comida. Gosto de dividir, me defino assim", entregou.

"Todos os trabalhos são como filhos, né? A gente faz a nossa vida através de um conjunto de obras, e eu me considero uma pessoa muito feliz por ter dirigido obras muito importantes, que têm peso dramático e uma consciência social muito grande. Cada trabalho simboliza um momento da minha vida", pontuou o diretor de sucessos como O Clone (2001) e A Casa das Sete Mulheres (2003). 


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