MARIA GUILHERMINA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Letícia Cazarré com a filha, Maria Guilhermina; a menina nasceu com doença rara no coração
Letícia Cazarré revelou que a filha, Maria Guilhermina, havia decanulado --ou seja, perdido a conexão com os aparelhos que a auxiliam na respiração-- na noite desta sexta (4). A jornalista contou que a filha respirou sozinha por quase 50 minutos. "Minha bebê podia ter morrido", escreveu ela em suas redes sociais.
A stylist, que é casada com o ator Juliano Cazarré, revelou o problema em seu perfil oficial no Instagram. Ela estava participando da gravação de um podcast fora de casa quando a intercorrência aconteceu.
"Poucos segundos depois de soltar um 'uau' no carro de aplicativo ao ver esse pôr-do-sol, recebi uma ligação dizendo que Guilhermina havia decantado. É a pior intercorrência que pode acontecer com ela atualmente", explicou.
"Enquanto eu gravava um episódio emocionante do videocast Mil e Uma Tretas com Thaila Ayala e Julia Faria, minha bebê podia ter morrido", acrescentou.
"Mas Deus não perde batalhas! E hoje, mais uma vez, ele me mostrou que é Ele --e mais ninguém-- que cuida de tudo", agradeceu Letícia.
"Ainda não cheguei de volta em casa. [Estou] tentando juntar as informações, não consegui entender como ela ficou respirando sozinha por 50 minutos. Só deus explica", finalizou.
A cardiopatia rara afeta um em cada dez mil bebês e pode causar problemas como arritmias e inchaços nas pernas.
"A anomalia de Ebstein é uma malformação congênita de uma das válvulas do coração, a tricúspide. Nessa anomalia, pode ocorrer um mau funcionamento da válvula com refluxo de sangue e consequente dilatação do coração a longo prazo", explica Caio Henrique, cardiologista e arritmologista pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, ao Notícias da TV.
A válvula tricúspide é uma das responsáveis pelo controle do fluxo sanguíneo entre os átrios e os ventrículos, cavidades internas do coração. Segundo o profissional, na maioria dos casos o diagnóstico da anomalia é feito por meio do exame de ecocardiograma.
"Existe o tratamento cirúrgico para reparar a válvula defeituosa", destaca Henrique. Contudo, pelo fato dessa malformação ocorrer durante o desenvolvimento do coração ao longo da gravidez, não existe uma forma de prevenção.
"Em alguns casos, os sintomas da anomalia de Ebstein se desenvolvem mais tardiamente, como cansaço aos esforços, palpitações, arritmias e inchaço nas pernas", reforça.
Questionado pela reportagem, o médico detalha que a cirurgia para a correção da válvula é "muito delicada" e que "só pode ser realizada em hospitais de referência com grande experiência em cirurgias em cardiopatias congênitas".
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