MARIA GUILHERMINA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Maria Guilhermina com a mãe, Letícia Cazarré; bebê nasceu com doença rara na válvula do coração
Letícia Cazarré atualizou o estado de saúde da filha, Maria Guilhermina, na tarde desta sexta (16). A jornalista e stylist explicou que a caçula, que nasceu com uma doença rara no coração, está se recuperando a olhos vistos. Prestes a completar um ano, a bebê segue em homecare. "Nunca esteve tão bem", contou.
A mulher de Juliano Cazarré deu detalhes sobre o tratamento em seu perfil oficial no Instagram. "As coisas estão bem puxadas por aqui, o homecare principalmente, mas na vida pessoal também", explicou.
"Estamos sem babá há dias e são cinco crianças, o homecare demanda muito de mim, e o Juliano voltou a trabalhar, está gravando novela. Então acabamos não conseguindo fazer as coisas que gostaríamos", acrescentou.
"Precisamos focar no homecare da Guilhermina, algumas coisas precisam ser ajustadas. Ela está bem, ótima, nunca esteve tão bem, vai fazer um aninho agora", lembrou.
Letícia ainda rebateu as críticas que recebeu por se manter sempre arrumada para cuidar da filha, até nos momentos que ela precisou de cuidados intensivos. "Como se o simples fato de passar maquiagem, ou escolher arrumar o cabelo, fosse algo que te tira do seu norte, do seu propósito", ressaltou.
Temos só duas opções. Como vamos lidar com isso: de um jeito triste, pessimista, derrotista ou vamos escolher lidar de maneira mais leve, alegre? Foi isso que tentei fazer, sempre, desde a minha juventude.
A cardiopatia rara afeta um em cada dez mil bebês e pode causar problemas como arritmias e inchaços nas pernas.
"A anomalia de Ebstein é uma malformação congênita de uma das válvulas do coração, a tricúspide. Nessa anomalia, pode ocorrer um mau funcionamento da válvula com refluxo de sangue e consequente dilatação do coração a longo prazo", explica Caio Henrique, cardiologista e arritmologista pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, ao Notícias da TV.
A válvula tricúspide é uma das responsáveis pelo controle do fluxo sanguíneo entre os átrios e os ventrículos, cavidades internas do coração. Segundo o profissional, na maioria dos casos o diagnóstico da anomalia é feito por meio do exame de ecocardiograma.
"Existe o tratamento cirúrgico para reparar a válvula defeituosa", destaca Henrique. Contudo, pelo fato dessa malformação ocorrer durante o desenvolvimento do coração ao longo da gravidez, não existe uma forma de prevenção.
"Em alguns casos, os sintomas da anomalia de Ebstein se desenvolvem mais tardiamente, como cansaço aos esforços, palpitações, arritmias e inchaço nas pernas", reforça.
Questionado pela reportagem, o médico detalha que a cirurgia para a correção da válvula é "muito delicada" e que "só pode ser realizada em hospitais de referência com grande experiência em cirurgias em cardiopatias congênitas".
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